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Educação Ambiental para a Sustentabilidade: como definir esse conceito?

A Educação Ambiental para a Sustentabilidade pode ser definida como um processo educacional que prepara o cidadão a considerar a Terra a partir da finitude dos seus recursos naturais existentes

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A Educação Ambiental para a Sustentabilidade pode ser definida como um processo educacional que prepara o indivíduo, o cidadão, para perceber que as relações sociais e econômicas, socialmente construídas pela humanidade, devem ser justas e considerar a Terra a partir da finitude (fim) dos seus recursos naturais existentes.

A Educação Ambiental para a sustentabilidade deve ser alimentada com todas as formas de pensamento, em busca de um bem comum: “resgatar a compreensão das organizações da sociedade, na relação homem-natureza, sem a visão exclusiva do capitalismo que continua a corromper as relações sociais e ambientais”, afirma Prof. Marcelo Caio Libânio Teixeira, do Curso CPT Educação Ambiental.

Ao se propor um processo educacional qualquer, apenas a compreensão do conteúdo não é suficiente. O educador deve preocupar-se com a forma de transmissão desse conhecimento que compreende, ao menos: a disponibilidade de textos pertinentes ao assunto, a informação oral passada aos educandos (submetida a interpretação do professor dado ao assunto), a percepção e apreensão do assunto pelos educandos e a capacidade de produção de textos sobre o assunto pelos educandos.

Construir a formação de uma cidadania ambiental, que considere também a construção de novos valores, habilidades e atitudes, é necessário enfrentar uma situação de dupla natureza: cognitiva e ética. Em ambas, um dos instrumentais a ser usado no processo envolve a construção de textos e organização de atividades. Os educadores ambientais, por sua vez, devem estar preparados para utilizar os mais diversos materiais que o cotidiano nos apresenta, explorando a sua diversidade de forma crítica. Devem estar atentos a aspectos da cultura popular e de outros elementos que provenham do contexto do educando.

Assim, a partir de uma análise feita sobre o material impresso para a Educação Ambiental, foi sugerido o seguinte:


1. Definir com precisão de qual é o foco e o público-alvo, permitindo com isso eleger temáticas, linguagem e habilidades a serem trabalhadas, tendo em vista um interlocutor real;
2. Definir os conceitos básicos, pois, quando eles aparecem no texto, precisam ser explicados para integrar o leitor no discurso;
3. Usar linguagem acessível, cuidando para que isso não resulte em simplificação ou noções errôneas dos conceitos;
4. Dar mais espaço para as dimensões de valores, habilidades e atitudes que, comparando-se ao espaço dedicado à dimensão informativa, é pequeno;
5. Valorizar o lúdico e o estético, pois eles facilitam a ampliação do diálogo, da participação, da integração e da criatividade;
6. Promover uma visão do ser humano inserido na natureza, e não um ser separado, dominador ou destruidor. Isso deve ser acompanhado por um enfoque mais real e menos idealizador da natureza;
7. Contextualizar histórica, social e politicamente as questões ambientais, evitando uma visão parcial e fragmentada da realidade;
8. Estimular a reflexão individual, a organização coletiva e a articulação com o poder público na busca de soluções para problemas ambientais;
9. Valorizar a experiência, como forma de aprendizagem e de construção do conhecimento;
10. Abrir maior espaço para a reflexão e a argumentação em torno das questões ambientais, fugindo da “conscientização” por imposição de ideias prontas e favorecendo a incorporação de mudanças de comportamento no cotidiano;
11. Preservar a essência educativa nos materiais institucionais que têm objetivos de “marketing”;
12. Trabalhar mais os temas ligados a medidas de preservação e a problemas de degradação ambiental, pois parece haver maior ênfase nos conceitos biológicos e ecológicos, o que pode ser chamado de abordagem “naturalística” em Educação Ambiental (aqui é aconselhável observar que muitas dessas abordagens são extremamente superficiais, não indo, em geral, na direção do aprofundamento das questões biológicas);
13. Apontar para as possibilidades concretas de integração entre preservação e desenvolvimento, sem excluir experiências e as dificuldades existentes;
14. Distribuir melhor os diferentes tipos de temas nos diversos tipos de materiais. Em geral, os conceitos ditos científicos concentram-se nos livros didáticos e paradidáticos, enquanto os problemas ambientais são mais abordados em cartilhas;
15. Tornar mais presentes alguns temas importantes que são pouco trabalhados (como, por exemplo: o efeito estufa e a camada de ozônio; os problemas urbanos: os lixos comuns, os tóxicos e os hospitalares, a ocupação espacial do solo com sistema viário e habitações, entre outros);
16. Aprofundar a reflexão e trazer dados consistentes sobre temas com grande destaque na mídia, e que são, muitas vezes, tratados de maneira superficial. Por exemplo: coleta seletiva e reciclagem de lixo, saneamento, preservação da natureza, sustentabilidade, biodiversidade, entre outros (TRAJBER e MANZOCHI, 1996).

Aprimore seus conhecimentos sobre o assunto. Leia a(s) matéria(s) a seguir:


- Educação Ambiental x Educação Ambiental para a Sustentabilidade
- Sustentabilidade progressiva: o que dizem os estudiosos sobre ela?

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Por Silvana Teixeira.

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