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Doenças que atacam o canavial e métodos de combate

Mosaico, Escaldadura, Raquitismo-das-soqueiras, Carvão e Podridão-abacaxi são as principais doenças que podem atacar um canavial

Doenças que atacam o canavial e métodos de combate   Artigos Cursos CPT

 

Mosaico, Escaldadura, Raquitismo-das-soqueiras, Carvão e Podridão-abacaxi são as principais doenças que podem atacar um canavial. Conhecer cada uma delas, assim como estar a par de seus métodos de controle é fundamental para o sucesso da implantação e desenvolvimento do canavial. No entanto, "Todo o procedimento de combate a pragas e doenças do canavial deve ser orientado e supervisionado por um engenheiro agrônomo", afirma Dr. Luiz Antônio de Bastos Andrade, professor do Curso a Distância CPT Cultivo de Cana-de-açúcar para Produção de Cachaça.

1- Mosaico


O Mosaico é uma doença sistêmica, causada por vírus, e que, no passado, acarretou seríssimos prejuízos à agroindústria mundial, inclusive à brasileira, chegando a dizimar certas variedades com extenso cultivo na época. A transmissão da doença ocorre através do plantio de tolete contaminado e de pulgões. O principal sintoma surge nas folhas jovens do cartucho, sob a forma de pequenas estrias cloróticas no limbo foliar, causando uma alternância entre o verde normal da folha e o verde-claro das estrias. Dependendo da linhagem do vírus e da variedade atacada, os sintomas visuais são diferentes. Em alguns casos, o quadro é invertido, predominando o verde-claro, em consequência do grande número e coalescência das estrias amareladas. A baixa produtividade das lavouras enfermas é consequência do subdesenvolvimento das plantas e do baixo perfilhamento das touceiras, sendo que os prejuízos são devidos à resistência varietal, ao grau de infecção e à virulência do agente etiológico.

- Controle

O controle é realizado através da adoção de variedades resistentes, do plantio de mudas sadias e de práticas de "roguing".

2- Escaldadura


A Escaldadura é uma doença de ação sistêmica, causada pela bactéria Xantomonas albilineans. É transmitida pelo plantio de mudas doentes ou por qualquer instrumento de corte contaminado. Os sintomas são determinados por duas estrias cloróticas e finas nas folhas e bainhas, podendo também aparecer manchas cloróticas no limbo foliar e brotações laterais de baixo para cima no colmo doente. As folhas tornam-se anormais, duras, subdesenvolvidas e eretas. Pontuações avermelhadas são observadas na região do nó, quando o colmo é seccionado longitudinalmente. A escaldadura provoca baixa germinação das mudas, morte dos rebentos ou de toda a touceira, desenvolvimento subnormal das plantas doentes, entrenós curtos e baixo rendimento em sacarose. Com o avanço da doença, advêm a seca e a morte das plantas.

- Controle

O controle é feito através de variedades resistentes, do plantio de mudas sadias, de "roguing" e da desinfecção do podão ou outro instrumento utilizado na colheita e corte dos colmos.

3- Raquitismo-das-soqueiras


O raquitismo-das-soqueiras é uma doença de alta transmissibilidade do agente causal, provavelmente uma bactéria. A ausência de sintomas típicos que permitem o seu diagnóstico faz com que o raquitismo-das-soqueiras seja a doença mais traiçoeira da cana-de-açúcar. A disseminação do raquitismo no campo ocorre pelo plantio de muda doente e pelo uso de instrumento cortante contaminado, principalmente o podão usado no corte da cana. Algumas variedades enfermas, quando cortadas longitudinalmente, apresentam pontuações avermelhadas na região da inserção das folhas. As mudas portadoras do raquitismo exibem germinação lenta e desuniforme, e os maiores prejuízos ocorrem nas soqueiras com baixo perfilhamento, internódios curtos, com subdesenvolvimento geral e desuniforme no talhão.

- Controle

O controle preconizado baseia-se no tratamento térmico das mudas a 50,5ºC, durante duas horas, e na "descontaminação" dos instrumentos cortantes.

4- Carvão


O carvão é uma doença sistêmica causada pelo fungo Ustilago scitaminea, e que encontra boas condições de desenvolvimento nas regiões subtropicais com inverno frio e seco. O sintoma característico é a presença de um apêndice na região apical do colmo, medindo de 20 a 50 cm de comprimento por 0,5 a 1,0 cm de diâmetro. Inicialmente, esse "chicote" apresenta cor prateada, passando posteriormente à preta, devido à maturação dos esporos nele contidos. A transmissão ocorre pelo plantio de mudas doentes, pelo vento que dissemina os esporos e pelo solo contaminado. A doença provoca um verdadeiro definhamento na cana-de-açúcar, gerando internódios finos e curtos, dando à planta uma semelhança de capim. Os rendimentos agrícola e industrial são severamente afetados.

- Controle

O controle é feito através de variedades resistentes, do tratamento térmico, do "roguing", do plantio de mudas sadias e da proteção química das mudas com fungicida.

5- Podridão-abacaxi


A Podridão-abacaxi é uma doença causada pelo fungo Thielaviopsis paradoxa. É uma doença típica dos toletes, podendo causar prejuízos à cana colhida e deixada no campo. A penetração do patógeno ocorre pela extremidade seccionada ou por ferimentos na casca. O tolete contaminado inicialmente apresenta uma coloração amarelo-pardacenta, passando à negra. Geralmente, há destruição total do tecido parenquimatoso, permanecendo indestrutíveis os tecidos fibrovasculares. Os toletes atacados não germinam, provocando falhas na lavoura, podendo dar prejuízo total. Durante o ataque, pode haver exalação de odor típico, semelhante ao do abacaxi maduro. A doença ocorre em função do atraso na germinação dos toletes, que pode ser motivado por seca e, principalmente, pela baixa temperatura.

- Controle

O plantio em época correta, o bom preparo do solo e a colocação do tolete à profundidade adequada aceleram a germinação e constituem no melhor controle da doença. Também é recomendado o tratamento químico dos toletes em banho de imersão durante três minutos, em fungicida.

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Por Silvana Teixeira.
Fonte: Agrobyte Semeando Informações - www.agrobyte.com.br

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