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Cupins: caracterização e determinação da existência de infestação

Saber diferenciar os cupins dos demais insetos é o primeiro passo para evitar que alguma infestação por outras pragas seja erroneamente atribuída a eles.

Cupins: caracterização  e determinação da existência de infestação

 

Saber diferenciar os cupins dos demais insetos é o primeiro passo para evitar que alguma infestação por outras pragas seja erroneamente atribuída a eles.

Um dos erros mais comuns, por exemplo, é confundir confundir o ataque de cupins com o ataque de besouros xilófagos (que se alimentam de madeira). Mas, como diferenciar um do outro?


Cupins x Besouros Xilófagos


A diferença é simples: os besouros xilófagos ao atacar a madeira produzem um pó muito fino, com granulometria próxima ao talco.

Já os cupins xilófagos produzem excrementos de granulometria muito maior, cujos grãos são visíveis a olho nu.

Portanto, uma forma de detectar a presença de cupins em madeiras é observar se há acúmulo destes grãos nas imediações da peça infestada.


Cupins x Formigas


Também é comum confundir os cupins com formigas, o que pode ser resolvido pela observação cuidadosa de algumas características morfológicas.

A mais simples destas características, talvez, seja o fato de cupins possuírem antenas retas, enquanto as formigas apresentam antenas dobradas em “cotovelo”. Além disso, todas formigas apresentam uma constrição em forma de “cintura”, separando o abdômen do resto do corpo.

No caso dos cupins, esta constrição não existe. De modo geral, os operários de cupins apresentam corpo muito esbranquiçado e frágil, enquanto as formigas têm um aspecto bem mais resistente, com o corpo melhor protegido por uma cutícula mais consistente.


Cupins Arborícolas x Abelhas Nativas


Outra fonte de erro, também muito comum de acontecer, é confundir o cupim arborícola com abelhas nativas, por exemplo, as abelhas-cachorro.

Ambos constroem seus ninhos usando galhos de árvores vivas como suporte. Os ninhos arborícolas de abelhas, normalmente, apresentam uma entrada aberta, muito óbvia, ao redor da qual sempre se encontram abelhas voando.

No caso de ninhos arborícolas de cupins, não há entradas abertas, e se observam um ou mais túneis recobertos, construídos sobre o tronco da árvore, saindo do ninho em direção ao solo e/ou à copa da árvore.


Ninhos de Formigas x Ninhos de Cupins


Os ninhos de formiga também são confundidos com os de cupim. Aqueles ninhos conhecidos como montículo, que são os mais comuns e ocorrem com frequência em pastagens, são confundidos com os ninhos de formiga Lava-pé.

Os montículos são construções ovoides, cujas paredes externas são argilosas, elaboradas com terra, saliva e matéria orgânica. Por isso, são paredes muito resistentes à pressão e escarificação.

No interior dos montículos há uma porção mais macia, constituída de matéria orgânica, que é chamada de “câmara de celulose. Por outro lado, o ninho de formiga Lava-pé tem uma estrutura parecida, principalmente, com os montículos mais novos. Entretanto, a diferença básica é a consistência.

No caso da formiga Lava-pé, o ninho é muito frágil, pode ser destruído com muita facilidade. Ao contrário do montículo, que é bastante resistente e muito difícil de ser quebrado.


Ninhos de Cupins de “Terra Solta” x Ninhos de Formigas Saúvas


Também são comuns no ambiente agrícola, os ninhos de “terra solta”, construídos pelos cupins do gênero Syntermes. Ao invés de apresentarem paredes externas, estes ninhos constituem-se externamente de um acúmulo do solo escavado pelos cupins, no que são muito semelhantes aos ninhos de formigas saúvas.

A grande diferença entre os ninhos de cupins de “terra solta” e aqueles de formigas saúvas é que nestes últimos distingue-se facilmente a existência de “olheiros”.

Os olheiros são as aberturas de onde saem as trilhas das formigas. No caso dos cupins Syntermes, pode-se observar algumas aberturas, mas estas não são tão numerosas e abertas, nem tão ativas.

Além disso, não se observa uma nítida trilha emergindo das aberturas, como é comum no caso das formigas.

Saiba mais sobre o assunto, acessando os links abaixo:


Cupins - caracterização, estrutura social, castas, alimentação e controle da infestação
Cupins - estrutura social e comportamento das castas
Cupins - a composição da colônia em castas
Cupins - a sociedade e o tamanho da infestação
Cupins - celulose é a principal fonte de alimentos
Cupins - a arquitetura dos cupinzeiros
Cupins - a localização do ninho e o controle da infestação


Conheça os Cursos CPT da área Agricultura, entre eles o Curso de Controle de Cupins em Áreas Agrícolas, Pastagens e Construções Rurais.
Por Silvana Teixeira.

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