Durante anos a mulher desempenhou um papel secundário na sociedade, fadada às obrigações domésticas e a cuidar dos filhos, sem voz ativa e papel independente. Contudo, ao longo dos anos esse cenário foi mudando e, dia após dia, as mulheres foram conquistando sua independência.
Edson Moura, um dos professores do Curso CPT Liderança Gerencial – Como Desenvolver Habilidades em Liderança, destaca que, apesar de as mulheres terem conquistado o seu espaço tanto socialmente quanto profissionalmente, ainda há desafios que precisam ser superados para que obtenham isonomia em relação aos homens.
De acordo com o IBGE, o número de mulheres no mercado de trabalho é de, aproximadamente, 40 milhões. Porém, ainda que pareça um número expressivo, se compararmos com o de homens, esse número é menor. A OIT – Organização Internacional do Trabalho – ainda demonstra, em pesquisa, que o público masculino tem mais facilidade em encontrar trabalho do que o feminino.
Apesar de todas as conquistas femininas ao longo do tempo, é possível perceber a nítida dificuldade que elas assumem simplesmente pelo fato de serem mulheres. Além de os homens ocuparem mais da metade de todos os postos de trabalho, eles ainda recebem, em médio, 30% a mais do que elas.
O histórico
Como dito, perdurou por séculos a ideia de que a mulher deveria ser educada para servir ao seu marido, lar e filhos. Essa mentalidade só passou a ser combatida no século XIX, sendo permitidas a ingressarem no mercado de trabalho somente com o acontecimento da primeira e da segunda guerra mundial.
Como os homens eram enviados às batalhas, elas precisaram desempenhar funções que eram exercidas pelo público masculino. Posteriormente, quando o sistema capitalista se consolidou, dentre as várias mudanças que ocorreram, a mulher começou a fazer parte da produção fabril e, depois, de outros setores.
Conquistas da mulher no mercado de trabalho
Dois anos foram importantes para o público feminino no mercado de trabalho: 1943, quando houveram alguns avanços com a edição de normas protetivas ao público feminino, com a promulgação das leis trabalhistas; e 1988, quando a Constituição Federal foi promulgada e assegurou ainda mais a mulher no mercado de trabalho.
Dentre os direitos dos quais podem usufruir, grande parte está ligada à maternidade. Além dos 120 dias de licença-maternidade sem prejuízo do emprego e do salário, na teoria a CLT assegura a estabilidade no emprego mesmo quando ela está grávida. Além disso, a gestação não pode ser motivo de negativa de admissão.
Principais desafios
Por mais que a participação profissional da mulher hoje seja ativa e ela tenha adquirido uma série de direitos, ainda há alguns preconceitos e tabus que precisam ser quebrados para garantir participação justa no mercado de trabalho:
Diferença salarial
Já é faz parte da “cultura” de boa parte das empresas que, mesmo desempenhando as mesmas funções e possuindo as mesmas qualificações que os homens, as mulheres recebam salários menores do que os deles – e essa é uma das principais lutas delas.
Falta de oportunidades
Além do que já foi dito sobre a dificuldade do público feminino em conseguir emprego, com relação ao masculino, as mulheres possuem menos oportunidades de crescimento na empresa e se veem diante de muitos cargos patriarcais, isto é, determinadas funções ou cargos de alto escalão são designados a homens, ainda que alguma mulher possua as qualificações necessárias.
Assédio
O mesmo assédio que sofrem na rua, sofrem no ambiente de trabalho. Porém, muitas têm medo de denunciar os assediadores por acreditarem que serão demitidas ou que, pior, não serão levadas a sério. A OIT ainda indica em pesquisa que 52% das mulheres já sofreram assédio sexual no local onde trabalham.
Jornada tripla
Além do trabalho, aquele pensamento de que a mulher deve servir à casa e aos filhos, ainda é considerado “atual”, o que faz com que elas tenham essa jornada tripla. Esse problema social sobrecarrega o sexo feminino e é ainda pior quando elas são o único sustento da casa e cuidam de tudo sozinhas.
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Fonte: Xerpa – xerpa.com.br/blog/
por Renato Rodrigues
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