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Conheça o sistema de produção do café Conilon

O café Conilon é uma cultura de grande importância na agricultura brasileira e ocupa posição de destaque entre os produtos de exportação, além de contribuir para o emprego no campo

Conheça o sistema de produção do café Conilon

No Brasil, o café é um dos poucos produtos agrícolas cujo preço é baseado em parâmetros qualitativos, variando, significativamente, com a melhoria de sua qualidade.


E, como não poderia deixar de ser, para a obtenção de um produto de qualidade, compatível com as exigências do mercado de café, é necessário uma série de cuidados que se inicia ao escolher a variedade que será utilizada e se estende no decorrer da condução da lavoura, nos tratos fitossanitários, na nutrição adequada das plantas e, principalmente, na colheita e no processamento pós-colheita do café.


O café Conilon (Coffea canephora) é uma cultura de grande importância na agricultura brasileira e ocupa posição de destaque entre os produtos de exportação, além de contribuir para o emprego no campo. Sendo assim, destaca-se como uma excelente alternativa para aqueles que pretendem iniciar nesse ramo de produção.


No entanto, apesar da importância social e econômica e dos avanços tecnológicos gerados pelas pesquisas nas áreas de melhoramento, adubação, manejo, irrigação, adensamento, pragas e doenças da cafeicultura do Conilon, a produtividade média nacional ainda é baixa.


Essa baixa produtividade e a qualidade insatisfatória estão relacionadas aos problemas de implantação, condução, colheita e pós-colheita, escolha e preparo da área, espaçamento, cultivares, nutrição, poda e desbrota, seca, vento, erosão, broca, época de colheita, secagem, beneficiamento e armazenamento.


Faz-se necessário, então, que os produtores conheçam e coloquem em prática alguns mecanismos de produção a fim de melhorar o manejo da cultura e aumentar sua produtividade. Consequentemente, não só o produtor mas sim todos os envolvidos nessa prática, desde a sua produção até o consumidor final, saem ganhando.


A começar, o produtor tem de saber que a instalação de uma lavoura de Conilon deve ser feita usando-se, preferencialmente, as variedades clonais. Entretanto, o uso de sementes provenientes de plantas selecionadas pode ser uma alternativa na falta de mudas de variedades clonais.


As mudas de café Conilon podem ser formadas através de sementes ou de estacas, que originam os clones. Em ambos os casos o material de propagação deve ser proveniente de plantas matrizes produtivas, sadias e com características agronômicas superiores, de preferência originadas de Instituições de Pesquisa.


No entanto, a variedade clonal, quando oriunda de um trabalho prévio de seleção de plantas matrizes, apresenta as seguintes vantagens em relação à de sementes:


- Maior produtividade;
- Melhor qualidade do grão;
- Ciclo diferenciado de maturação;
- Programação escalonada de colheita;
- Maior uniformidade de maturação; e
- Maior produtividade na primeira colheita.


1- Espaçamento


Sendo o café uma planta perene, a escolha do espaçamento é fator importante. Assim, o número de plantas por área e a sua distribuição apropriada no terreno passam a influir diretamente sobre a produtividade e sobre a operacionalidade dos tratos na lavoura, por um longo período.


2- Escolha do local do viveiro


O local deve possuir boa topografia, ser de fácil acesso, sem umidade excessiva, ter facilidade de água para irrigação, não receber enxurradas de lavouras já formadas e livre de ervas daninhas problemas, como tiririca e grama-seda.


3- Recipientes


Os mais usados são as sacolas plásticas com 10 x 20 x 0,006 cm, devendo apresentar furos em sua metade inferior para drenar o excesso de água em terra arenosas, deve-se tomar maior cuidado com o manuseio das sacolas plásticas.


4- Substrato


O substrato é o meio onde a muda se desenvolve. Como substrato, pode ser usada uma mistura de terra, matéria orgânica e adubos químicos ou um substrato comercial pronto. Os substratos específicos para mudas de café são encontrados com facilidade no mercado.


5- Viveiro


Para formar mudas a partir de estacas, é necessário mantê-las em ambiente úmido, principalmente durante o período inicial de enraizamento. Existem dois sistemas que podem ser utilizados:

- Viveiros especiais com microaspersão; e
- Estufins.


6- Plantio


O plantio deve ser feito durante o período chuvoso. Quanto mais próximo ao final das chuvas, maior a probabilidade de perdas no plantio. O plantio deve ser realizado com mudas que tenham de três a cinco pares de folhas, convenientemente aclimatadas, e o solo deve estar úmido.

O plantio é feito, abrindo-se covetas nas covas anteriormente preparadas, colocando-se o colo das plantas ao nível do solo, evitando-se o engrossamento do caule, devido ao “afogamento” das mudas.


7- Irrigação


Apesar das grandes vantagens da irrigação na lavoura cafeeira, deve-se ter sempre em mente que a irrigação é a última tecnologia a ser empregada. Primeiro, vem a escolha de um bom material genético.

Segundo, a abertura de covas e o uso adequado de fertilizantes no plantio, de acordo com recomendações técnicas. Depois, vêm as adubações de cobertura, tratos fitossanitários, podas de condução e, finalmente, a irrigação.


8- Colheita


Em qualquer método de colheita adotado, deve-se:

- Evitar o “verde” que, não tendo completado a sua maturação, é um fruto imperfeito, pesa menos e se constitui num defeito. Por outro lado, o fruto verde, quando submetido à altas temperaturas na secagem, origina o “preto-verde”, que constitui defeito ainda mais grave. Quando se colhe com 50% de frutos verdes, perde-se aproximadamente 12,9% em peso;
- Tomar cuidado com a broca, pois os grãos brocados constituem defeito. A colheita do Conilon é sempre feita manualmente, não sendo utilizada a colheita mecanizada. Ela pode ser feita através da derriça no pano e colheita na peneira.


9- Derriça no pano ou lona


O café é derriçado no pano ou lona, previamente colocado sob os pés de café, evitando o contato dos frutos com o solo. Evitam-se, com esse sistema, as impurezas tais como pedras e torrões e, também, a mistura com grãos já caídos anteriormente.


10- Colheita na peneira


Consiste em colher o café em peneiras, as quais são presas à cintura por meio de um “correião”, deixando as mãos livres para o trabalho de colheita. Este método apresenta as mesmas vantagens da derriça no pano.


11- Armazenamento


Terminada a secagem, o café em coco ou pergaminho (despolpado) é conduzido às tulhas, que nada mais são que compartimentos impermeabilizados de alvenaria ou madeira. As tulhas devem ser bem ventiladas e possuir iluminação adequada, além de impedir o acesso de umidade e de respingos de chuva.

O armazenamento em tulha deve ser feito a granel, havendo necessidade de vários compartimentos para que os cafés de origem e qualidade distintas sejam armazenados separadamente.


12- Beneficiamento


O beneficiamento é a operação que tem por finalidade separar a casca seca do grão de café. Pode ser feito em máquinas chamadas “máquinas de benefício” e se compõem das seguintes peças:

- Bica de jogo – faz a limpeza;
- Catador de pedras;
- Descascador (em geral com a sururuca conjugada); e
- Classificador.


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Por Silvana Teixeira.

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