Para quem ama doces, a culinária francesa é verdadeiramente o paraíso. Desde doces simples aos mais elaborados, várias são as pessoas que são fisgadas pela boca. Mesmo aquelas pessoas que não amam doces, sabem que é (quase!) impossível resistir a um doce bem feito, principalmente se for de origem francesa.
A professora do Curso a Distância CPT Produção de Doces Finos para Festas, Denise Andrade, ressalta que as técnicas francesas para a elaboração de doces são antigas e, ainda assim, estão vivas e perpetuadas na gastronomia.
Prontos para ficar com água na boca? Então, vamos conhecer a história de alguns dos doces franceses mais famosos:
Crème Brûlée
O famoso creme de baunilha coberto com uma camada espelhada de açúcar queimado e crocante é um doce delicado e inesquecível. Ainda que sua origem seja um pouco incerta, o doce é considerado Francês, também conhecido como Crema Catalana e Burnt Cream, com sua “nacionalidade” disputada pela França, Espanha e Inglaterra. Em 1691, ele configurou no Livro “Le Nouveau Cuisiner Royal Et Bourgeois Ou Cuisiner Moderne”, do chefe francês François Massialot.
Mille Feuille
O nome, em tradução livre, significa “mil folhas” e serve para descrever esse doce, que é composto por várias camadas finas de massa, que realmente dão a impressão de mil folhas. Mas, para ser mais preciso, são 729 camadas de uma massa recheada com manteiga e feita de forma simétrica até que se torne uma folha. Antoine Carême foi o responsável por “arredondar” o número de folhas, criando uma sobremesa que possui três camadas da crocante massa e duas de recheio, proporcionando uma combinação perfeita de texturas. Mas, acredita-se que a massa folhada tenha origem no Oriente Médio e Grécia.
Éclair
No século XVI existiam as “Choux”, que eram recheadas com creme de confeiteiro e regadas com chocolate. A éclair surgiu como uma novidade a essa sobremesa, com Antoine Carême dando um novo formato à patê à choux. Semelhante ao profiteroles, seu nome ganhou fama a partir de um slogan francês “Et un bon éclair se dévore toujours en un éclair!”, que, em tradução, significa “E uma bomba deve ser devorada sempre num relâmpago!”.
Macaron
O disco de merengue era consumido na Itália, sem recheio. Catarina de Médice foi a responsável por difundir esse doce, quando, no Século XVI, se mudou para a França para se casar com um Duque que, posteriormente, se tornaria rei. A sua receita era mantida em sigilo para que apenas a nobreza pudesse saborear esse doce. Conta-se que freiras do convento Saint-Sacrement foram as primeiras a fazer o doce, que, após a revolução francesa, se difundiu para fora dos muros do convento. A versão tal qual conhecemos hoje foi idealizada no século XIX, por Pierre Desfontaines, confeiteiro da Ladurée, famosa confeitaria em Paris. Parece que a ideia de unir esses “discos” com um recheio cremoso deu super certo, né?
Fraisier
Esse doce é feito com uma genoise, um bolo francês, clássico e feito sem fermento, embebida em Kirsch, bebida destilada a partir de cerejas negras. Em cima desse bolo, vai uma camada generosa de creme mousseline, com uma camada de marzipã no topo para decoração e morangos nas laterais. Popularizado por Lenôtre na década de 60, o fraisier ganhou um toque original: a genoise era verde, pela utilização de pistache. Também é conhecido como Bagatelle.
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Fonte: Danielle Noce – daninoce.com.br
por Renato Rodrigues
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