O cambão também funciona como uma ferramenta de contenção e deve ser utilizado quando houver risco de mordida por dor ou devido ao temperamento extremamente indócil do animal. Muitas vezes, o cambão é utilizado quando até mesmo o proprietário do cão não consegue colocar a focinheira ou a mordaça.
“É preciso recordar que o cambão não deve ser utilizado em animais de pequeno porte”, explica Gustavo Carvalho Cobucci, Professor do Curso CPT Semiologia Veterinária. É um tipo de bastão (de madeira ou de alumínio) no qual se prende uma longa tira de couro ou uma corda que desliza por um anel. A corda pode se alargar ou estreitar-se em torno do pescoço do animal.
Cambões mais recentes utilizam um fio de aço recoberto com material plástico. A medida mais comum para o cambão é de 1,30 m. Devido ao seu comprimento e para evitar acidentes, ao utilizar o cambão, é necessário posicionar-se a certa distância do animal. Em seguida, coloca-se a corda do cambão ao redor do pescoço do animal passando-a por baixo do focinho. O ajuste do laço deve ser feito puxando-se a corda na parte de trás do bastão.
O Médico Veterinário pode segurar firme o cambão, mantendo a pressão do laço, e ainda fazer com que o animal posicione o pescoço rente ao chão, para que seja possível manipulá-lo.
Atenção:
O grande segredo do uso do cambão é o controle exercido na pressão do laço ao redor do pescoço do cachorro, pois o animal precisa respirar normalmente. Quando o cambão não é utilizado da forma correta, pode machucar ou até prejudicar seriamente a vida do animal.
O Médico Veterinário deve utilizar o cambão com muita cautela e em casos em que seja realmente imprescindível, por exemplo, diante da necessidade de conter o animal rapidamente para alcançar um acesso a fim de aplicar sedativos, tranquilizantes e até mesmo anestesia geral.
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Por Silvana Teixeira.
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