Contar uma boa história, de forma que ela permaneça viva nas lembranças das crianças, não é apenas proferir algumas palavras. Contar uma boa história é uma arte e deverá vir acompanhada de sons, gestos, movimentos e olhares. Quando a contação é bem feita, as crianças mergulham na fantasia e lá criam cenários, personagens, enfim, um mundo só delas, um lugar onde podem praticar as mais variadas aventuras, assumindo os personagens que quiserem. Portanto, fatores como o olhar, a entonação de voz, o tempo da contação e o bom diálogo são fundamentais para o sucesso da contação de histórias.
O olhar
Ao contar uma história, é de fundamental importância que o contador olhe nos olhos das crianças, como se estivesse contando para aquele ouvinte. O olhar estabelece a comunicação imediatamente. Não se deve flutuar sobre os ouvintes ou passar roçando os olhos em todos e em ninguém. O olhar do contador deve ater-se aos olhos das pessoas, sem exagerar, para não perturbá-las.
A voz
Esse ponto merece um curso específico, pois é o elemento fundamental da narração oral. Diremos somente que é requisito cuidar da dicção – ela deve ser impecável, pronunciando-se todas as letras de cada palavra.
- Velocidade da fala
O contador deve evitar falar muito lento, para não adormecer as crianças, mas, também, não tão rápido, para não adormecer as palavras.
- Altura da voz
Falar alto para ser ouvido sem esforço por todos.
- Pausas e inflexões de voz
O contador deve evitar falar muito lento, para não adormecer as crianças, mas, também, não tão rápido, para não adormecer as palavras. Foto: Trenton Schultz
As pausas são necessárias, cuidando sempre para que não sejam prolongadas. As inflexões, mudanças, entonações, jogos de voz enriquecem a narração. Ao contrário, uma voz monótona desvia o interesse.
Duração do conto
É importante que o contador se atende ao fato de que o tempo psicológico do conto tem mais peso que o tempo cronológico. Portanto, deverá saber dosar o tempo das ficções.
Diálogo
É muito importante começar com um pequeno diálogo antes das histórias. Por exemplo: explicar quem é o autor, porque se escolheu o tema, se o tema coincide com algum acontecimento importante. Também é importante, ao terminar os contos, explicar que não se trata de um encontro casual e o porquê. O contador de histórias também deverá fazer perguntas às crianças ao final da narrativa, assim como deverá estar preparado para responder e ser respondido.
Quando a contação é bem feita, as crianças mergulham na fantasia e lá criam cenários, personagens, enfim, um mundo só delas. Foto: Igor Menezes
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Por Silvana Teixeira
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