Andragogia é a ciência que estuda as melhores práticas para orientar adultos a aprender. É preciso considerar que a experiência é a fonte mais rica para a aprendizagem de adultos. “Esses são motivados a aprender conforme vivenciam necessidades e interesses que a aprendizagem satisfará em sua vida”, afirma Solange Matilde Silva, professora do Curso a Distância CPT Dinâmicas para Motivação e Cooperação de Equipes nas Empresas - Jogos e Dinâmicas com 10 Práticas.
O modelo andragógico baseia-se nos seguintes princípios:
I- Necessidade de saber: adultos precisam saber por que precisam aprender algo e qual o ganho que terão no processo.
II- Autoconceito do aprendiz: adultos são responsáveis por suas decisões e por sua vida, portanto, querem ser vistos e tratados pelos outros como capazes de se autodirigir.
III- Papel das experiências: para o adulto, suas experiências são a base de seu aprendizado. As técnicas que aproveitam essa amplitude de diferenças individuais serão mais eficazes.
IV- Prontidão para aprender: o adulto fica disposto a aprender, quando a ocasião exige algum tipo de aprendizagem relacionado a situações reais de seu dia a dia.
V- Orientação para a aprendizagem: o adulto aprende melhor quando os conceitos apresentados estão contextualizados para alguma aplicação e utilidade.
VI- Motivação: adultos são mais motivados a aprender por valores intrínsecos, tais quais a autoestima, a qualidade de vida e o desenvolvimento.
Neuroeducação, segundo Susan Leibig, foi desenvolvida pensando em tornar mais fácil e prazeroso o ato de aprender, de eliminar incapacidades e expandir conhecimentos. Tem como objetivo dignificar o ser humano, reorganizando as matrizes de inteligência do seu sistema mental com ferramentas do modelo de intervenção, desenvolvido para esse fim.
A neuroaprendizagem é um ato normal que o cérebro pratica toda a vez que recebe uma nova informação/experiência, formando assim o mapa holográfico de cada indivíduo. O mapa holográfico nada mais é que a representação interna da realidade de cada um de nós, pois cada ser é único em suas expectativas e em suas vivências. Dessa forma, não existe um mapa igual ao outro. Portanto, o trabalho do neuroeducador é atuar no mapa holográfico cerebral do cliente, modificando a programação dos decodificadores, ajustando-os para funcionarem “em excelência”, expandindo o nível de compreensão da realidade e a expressão de suas capacidades em talentos naturais, pois nem todo cérebro aprende da mesma maneira. Nem todo cérebro “amadurece” suas capacidades funcionais no mesmo período de tempo, não reage aos estímulos do meio ambiente da mesma forma, não “codifica” a realidade do mesmo modo, tampouco memoriza da mesma maneira.
Cérebros são como impressões digitais, únicos. Cada um tem a sua forma pessoal de aprender. É por isso que não existe nada mais produtivo do que submeter cérebros diferentes a um mesmo modelo pedagógico de aprendizagem e esperar que todos obtenham o mesmo resultado. Estudos mostram que certa aprendizagem ocorre, quando dois ou mais sistemas funcionam de forma inter-relacionada. Fazer uso das dinâmicas, dos jogos e da música em atividades é um recurso valioso, pois há a possibilidade de trabalhar simultaneamente os sistemas auditivos, visuais e até mesmo o sistema tátil. A proposta é facilitar o funcionamento interativo desses sistemas, sem, necessariamente, ter de saber se a melhor forma daquele sujeito lidar com os objetivos externos é auditiva, visual ou tátil.
Montar um planejamento com esses pré-requisitos é uma forma de atuação saudável, onde educação e saúde possam caminhar lado a lado. Vários estudos demonstraram que lembramos: 20% do que ouvimos, 30% do que vemos, 50% do que ouvimos e vemos e 70% do que fazemos.
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Por Silvana Teixeira.
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