O termo gourmet é de origem francesa, que, antigamente, significava entendedores de boas bebidas e boas comidas. Entre as décadas de 1960 e 1970 o termo começou a se difundir no Brasil, após a chegada de chefs franceses ao nosso país. Eles baseavam seus pratos em ingredientes de qualidade superior, preocupando-se com o preparo dos alimentos. Nos dias atuais, gourmet se tornou sinônimo de qualidade.
Caviar, trufas negras e brancas, dentre outros são alimentos que, todos sabemos, são caros. Porém, não são caros sem motivo. Para serem produzidos, é necessário um esforço maior, seguir padrões de qualidade e, muitas vezes, técnicas extremamente precisas. O queijo parmesão, por exemplo, deve seguir vários padrões de qualidade, como o acompanhamento da raça e da idade da vaca, para que possa assim ser chamado.
Ainda, vários empresários que se aventuraram no ramo gourmet julgam importante tratar os alimentos de forma diferenciada, cuidando desde a seleção até a hora em que ele chega na mão do cliente. O controle de qualidade deve ser extremamente rigoroso com esses alimentos para que possam ser considerados gourmet.
Outra forma de garantir cuidado ao alimento gourmet é garantir que as técnicas não possam ser “copiadas” em empresas. A matéria-prima selecionada, a utilização de ingredientes únicos e o trabalho manual são algumas dessas técnicas.
A professora do Curso a Distância CPT Produção de Doces Finos para Festas, Denise Andrade explica que os doces, que são considerados alimentos utilizados para coroar ou finalizar refeições, também podem se tornar um artigo goumet, pelo fato de, muitas vezes, receberem um toque diferenciado, como os recheios e os formatos personalizados.
Além dos doces, pipoca, sanduíches, cerveja, café, e cada vez mais tipos de alimentos ganham o gosto dos clientes por levarem o título gourmet. Quando esse produto ganha essa característica, ele ganha, também, complexidade de preparo, sabores e resultados. Em outras palavras, os consumidores têm uma experiência diferente ao consumi-los.
Além disso, o que não é considerado gourmet passa a ser considerado inferior. Porém, existe uma falsa sensação de que “comida cara é comida boa”. Como vimos, para se tornar gourmet, o produto precisa passar por várias etapas cuidadosas. Quando alguma dessas etapas é “desrespeitada”, ele acaba por se tornar apenas uma “comida cara”, e não gourmet.
Também, a “fase gourmet” desponta como um último estágio do mercado. Em outras palavras, quando o mercado já não tem mais nada de novo a oferecer, cabe a ele “gourmetizar” seus produtos, na tentativa de buscar novos clientes ou trazer de volta os antigos.
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Fonte: Diário de Aparecida – diariodeaparecida.com.br
por Renato Rodrigues
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