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A história do vestuário - os costumes de cada época

A moda surgiu como um diferenciador social, diferenciador de sexos, pelo aspecto de valorização da individualidade e com o caráter da sazonalidade, ou seja, os modelos duravam até que não eram mais copiados

Na Idade Média, a habilidade dos artesãos fez com que as roupas passassem a ser mais refinadas, costuradas de forma esmerada, com aplicação de joias e pedrarias. Foto: reprodução.

Historicamente, o vestuário evoluiu com a evolução da humanidade e se tornou um reflexo das questões sociais, políticas, religiosas e morais de todas as fases vivenciadas pelo ser humano. Dessa forma, o estudo da história do vestuário implica em um estudo de todos os aspectos da vida, nas diferentes épocas.

Vestuário – adorno e proteção contra o frio

 

A história da vestimenta começou com o uso de folhas, fibras vegetais e peles de animais, no período denominado de pré-história. Desde o início, o uso de roupas não estava ligado somente à necessidade de proteção contra as agressões externas e o frio, mas também constituía um adorno, que ajudava o homem, inclusive, a se impor sobre os outros animais.

 

O vestuário na Pré-história

 

Segundo informações históricas, foram identificadas agulhas primitivas, feitas com ossos e marfim, datadas de mais de 30 mil anos atrás. Nessa época, chamada de Período Paleolítico, utilizavam saiotes feitos de couro retirado dos animais que eles caçavam. Os seres humanos se reuniam em tribos, que eram nômades, pois viviam de caça, pesca e coleta de frutas, havendo necessidade constante de deslocamento para obtenção de alimentos. Ainda na Pré-história, no Período Neolítico, já se realizava o cultivo de cereais e a criação de rebanhos. Surgiram as primeiras civilizações no Crescente Fértil, região do Oriente entre o Irã e o Egito. Logo surgiram as civilizações da Mesopotâmia e do Oriente Próximo, que desenvolveram os tecidos de linho, e estes passaram a substituir as peles de animais.

 

Na Pré-história, os nômades utilizavam saiotes feitos de couro retirado dos animais que eles caçavam. Foto: reprodução.

“À medida que o homem foi deixando de ser nômade, o vestuário foi evoluindo com a prática da agricultura. Com o linho, inicialmente, foram feitos tecidos pela técnica da feltragem”, afirmam os professores da escola de moda Sigbol Fashion, do curso Confecção de Saias, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas.

 

O vestuário de 6.500 a 400 a.C.

 

Entre 3.000 e 400 a.C. estão as principais fontes de informações sobre o vestuário, na antiguidade. A informação vem de pinturas, vasos e esculturas, que dão uma ideia aos pesquisadores de como eram as roupas e qual era o papel da costura em cada época. Há quase cinquenta anos foi descoberta a cidade de Çatal Huyuk na região Centro-sul da Turquia (entre os rios Tigre e Eufrates), datada de 6.500 a.C, considerada a primeira civilização a se preocupar com a vestimenta, por motivos também estéticos, valorizando muito a profissão de costureiro. Antes dessa descoberta, pensava-se que os sumérios e egípcios tivessem sido os primeiros a ter esse tipo de preocupação. Cerca de 4.000 anos a.C, na mesma região entre os Rios Tigre e Eufrates, chamada de Mesopotâmia, o povo sumeriano usava saiotes de pele. Os mesopotâmios já conheciam a tecelagem, mas ainda utilizam peles para se vestir.

 

No apogeu da cultura desses povos, a fibra mais utilizada para fabricação dos tecidos era o algodão, além da e do linho. Nessa mesma época, no Egito, as roupas e os complementos cumpriam a função de diferenciadores sociais, distinguindo os nobres e as classes mais favorecidas dos pobres que, muitas vezes, andavam nus. No período faraônico, que durou cerca de 3.000 anos, poucas mudanças ocorreram no modo de vestir dos egípcios. Os tecidos eram feitos de fibra natural vegetal, principalmente o linho. O algodão era menos utilizado. As peças do vestuário consistiam basicamente em tangas e túnicas. Entre os anos de 1750 e 1400 a.C, período da Antiguidade Clássica, em Creta, eram utilizados os tecidos de linho, lã ou couro. As roupas femininas eram bem diferenciadas das masculinas.

 

O vestuário entre os séculos VII e I a.C.

 

Na Grécia, cujo apogeu se deu entre os séculos VII e I a.C., a peça mais característica da indumentária era o quíton, a túnica dos gregos, um retângulo de tecido preso nos ombros e embaixo dos braços, com uma das laterais fechadas e outra aberta. Quíton significa túnica de linho, sendo este o tecido mais usado para sua confecção, apesar de empregarem, também, a lã. No primeiro século a.C, em Roma, a vestimenta se constituía basicamente da Toga, que recebeu influência de vestimentas típicas da Grécia e da Etrúria. Usavam uma túnica e, sobre ela, a toga. Esta, por seu volume, evidenciava o status social de quem a usava.

 

O vestuário na Idade Média

 

A Idade Média (séculos V a XV d.C.) trouxe uma série de diferenciações no campo da costura. A habilidade dos artesãos fez com que as roupas passassem a ser mais refinadas, costuradas de forma esmerada, com aplicação de joias e pedrarias. Muitas túnicas feitas de algodão, sobrepostas, faziam com que o nobre se sentisse confortável com os rigores do inverno europeu. Nessa época, os povos bárbaros utilizavam roupas feitas de linho, cânhamo e algodão, além do couro. Os tipos de vestimenta eram túnicas, mantos e espécies de calças.

 

Por volta do Século XI d.C., em Bizâncio, a seda era o principal tecido utilizado, sendo produzida na própria região, dispensando sua importação da Índia e da China. Era um tecido destinado exclusivamente aos nobres e ricos. A lã, o algodão e o linho também compunham a indumentária dos bizantinos. Como em outras culturas, a roupa também era um fator de diferenciação social. Quanto maior o prestígio, mais ornamentada ela era. Eram usadas túnicas com mangas longas, para os dois sexos. O manto usado sobre a túnica tinha influência romana.

 

O vestuário no Renascimento

 

O final da Idade Média e início do Renascimento foi um período muito importante para a história do vestuário, pois surgiu nessa época o conceito de moda. Os nobres da corte de Borgonha (na França) se incomodavam com as cópias de suas roupas feitas pela classe social mais abastada, os burgueses. Por isso, eles começaram a diferenciar cada vez mais as suas roupas, criando, assim, um ciclo de criação e cópia. A moda surgiu como um diferenciador social, diferenciador de sexos, pelo aspecto de valorização da individualidade e com o caráter da sazonalidade, ou seja, os modelos duravam até que não eram mais copiados. Quando isto acontecia, deveriam ser criados novos modelos.

 

No período do Renascimento, a indústria têxtil se desenvolveu muito. Nas grandes cidades italianas foram elaborados tecidos de primeira qualidade, como brocados, veludos, cetins e sedas. As roupas tornaram-se mais requintadas, os ornamentos ganharam maior importância. As roupas vinham costuradas com joias diversas. Nesse momento, a costura se torna um empreendimento muito lucrativo. O vestuário masculino e feminino acabou se igualando na riqueza de recortes e de ornamentos.

 

O vestuário no período Barroco

 

O período Barroco, no Século XVII, caracterizou-se por excessos, com roupas volumosas, e pelo uso de rendas. No século XVIII, no período do Iluminismo, com a arte Rococó, as roupas se encheram de babados, lacinhos e flores. As roupas femininas eram muito volumosas. Após a Revolução Francesa, no final do Século XVIII, as roupas passaram a ser mais práticas e confortáveis. Ricos e pobres se vestiam da maneira mais despojada possível. O gosto pelo retorno à natureza passou a ser uma constante.

 

O vestuário e a Revolução Industrial

 

Com a Revolução Industrial, na Inglaterra, os burgueses passaram a se diferenciar das demais classes buscando roupas mais aprimoradas, e, para isso, contratavam pessoas especializadas para garantir exclusividades em suas roupas. No entanto, foi no período entre 1898 a 1910 que a indústria do vestuário evoluiu, passando a produzir em massa, tanto na Inglaterra como na América. Da mesma forma, houve um aumento do trabalho em domicilio, pois, com as costureiras domésticas, as pessoas poderiam achar exclusividade, o que não era possível nas fábricas.

 

O vestuário e o setor de negócios da moda

 

A Revolução Industrial fez com que surgisse o setor de negócios da moda, que vive hoje momentos de grande ebulição. Atualmente indústria da moda incorporou parte da diferenciação, mas a profissão de costureira persiste. Existe um grande número de pessoas que, por vários motivos, não abrem mão de ter as suas roupas feitas sob medida por esta profissional. Além da possibilidade de montar um ateliê, para fazer roupas sob medida, o costureiro tem a possibilidade de se empregar em confecções de diversos portes. O setor têxtil e de confecções é reconhecidamente um dos grandes geradores de empregos no Brasil. Dessa forma, aprender a modelar, cortar e costurar pode ser uma grande oportunidade para você se colocar no mercado de trabalho.

 

Confira mais informações, acessando os cursos da área Confecção de Roupas.

 

Por Andréa Oliveira.

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Comentários

Rosane

2 de dez. de 2019

Me interesso no curso.

Resposta do Portal Cursos CPT

12 de dez. de 2019

Olá,Rosane 

Como vai?

Agradecemos sua visita em nosso site.

Uma de nossas consultoras entrará em contato com você para lhe passar maiores detalhes sobre os assuntos abordados no curso.

Atenciosamente,

Erika Lopes

Gustavo

29 de out. de 2018

isso e atual

Resposta do Portal Cursos CPT

30 de out. de 2018

Olá Gustavo,

Agradecemos a visita e comentário em nosso site.

A data de publicação é 12/03/2013.

Atenciosamente,

Mariana Caliman Falqueto

 

 

Maria Aparecia Furriel

19 de out. de 2018

Eu gostaria de cursos de cabelos de época, mas vocẽs tem mais é figurinos não é?

Resposta do Portal Cursos CPT

19 de out. de 2018

Olá Maria,

Agradecemos a visita  e comentário em nosso site.

Para mais informações sobre os cursos, nossas consultoras entraram em contato.

Atenciosamente,

Mariana Caliman Falqueto

crissiane temellis moreira

8 de set. de 2015

Olá, gostei muito dos textos, e queria saber a fonte e o ano em que foi atualizado ou lançado no site. Obrigada.

Resposta do Portal Cursos CPT

9 de set. de 2015

Olá, Crissiane!

Agradecemos sua visita e comentário em nosso site. O artifo foi publicado no dia 03/12/2013 e a fonte são os Cursos CPT da área Confecção de Roupas.

Atenciosamente,

Ana Carolina dos Santos

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