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Agronegócio no Brasil - a bola da vez

Prof. Nelson Fernandes Maciel, Diretor-Presidente do Grupo CPT.

 Prof. Nelson Fernandes Maciel
Diretor-Presidente do CPT

A cadeia do agronegócio, no Brasil, está submetida a uma grande contradição. Se por um lado, há urgente necessidade de se modernizar para enfrentar o sistema fortemente subsidiado dos países desenvolvidos, por outro lado, os nossos governos, praticamente, não subsidiam, não adotam medidas protecionistas em favor do nosso homem do campo e vem reduzindo os recursos e serviços que favorecem a imprescindível modernização.

Desde 1990, os preços dos produtos agrícolas vem caindo, transformando-se, recentemente, na âncora verde do Plano Real, contribuindo para a estabilização da economia.

Como explicar, então, apesar de toda falta de incentivos e perda de renda, o crescimento da agropecuária, mantendo taxas de 3,6% ao ano, enquanto a previsão de avanço para a economia é no máximo 1,9%?

Como explicar que o agronegócio ainda emprega 36,4 milhões, ou seja, 54% da população economicamente ativa, que movimenta em torno de US$ 150 bilhões anualmente, com um superávit financeiro nas exportações de US$ 71 bilhões acumulado desde 1991? Que mistério é este?

Agronegócio no Brasil - a bola da vez.

Fica cada vez mais evidente a importância do trabalho do homem do campo para reduzir o nível de desemprego, para movimentar a economia interna e gerar divisas externas.

Pujante e com garra, o homem do campo mostrou sua força neste período, absorveu e aplicou novas técnicas, tornou-se mais eficiente, ficou mais produtivo. Apesar dos baixos preços ainda existe lucro. Percebe-se uma silenciosa mudança com gente mais instruída e qualificada, uma geração que aposta na qualidade e faz acontecer; são estes os responsáveis pelo agronegócio brasileiro.

Fica cada vez mais evidente a importância do trabalho do homem do campo para reduzir o nível de desemprego, para movimentar a economia interna e gerar divisas externas, grandes necessidades do país.

Seminários, congressos e encontros diversos sobre o agronegócio, vem acontecendo este ano pelo Brasil, sempre com grande público. Todos apontam o campo como a saída para a maioria dos nossos problemas.

A sociedade começa a perceber a importância do setor; isto é fundamental, pois, numa democracia, a opinião pública é o maior peso para mudar procedimentos governamentais com o objetivo de tornar a produção rural a mola propulsora de nosso desenvolvimento.

As propostas para arrumar a casa já estão na mesa; envolvem: baixa de juros e custo Brasil; transporte; redução de tributos sobre o agronegócio; acesso à tecnologia; legislação trabalhista sem conflitos; crédito; rigidez nas negociações internacionais contra o protecionismo e subsídios dos países desenvolvidos e muitas outras questões.

São muitos os aspectos a serem discutidos, mas existe muita determinação em resolvê-los, com grandes lideranças atuando junto ao governo em prol do setor, pois todos já se conscientizaram de que aí está a nossa saída.

A onda já foi criada e deve crescer cada vez mais, fazendo do agronegócio a bola da vez.

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