Prof. Nelson Fernandes Maciel
Diretor- Presidente do CPT
Ainda hoje, muitas pessoas vêem o produtor rural como o homem da roça que produz alimentos paras as pessoas da cidade. Um homem precário, rude, vivendo em casas mal acabadas e sem conforto, que trabalha uma agricultura que depende do sol, da chuva, da qualidade da terra e das fases da lua; é desinformado e está sempre devendo ao Banco do Brasil.
No entanto, nos últimos anos, quem está acompanhando de perto, sabe que o campo está cheio de empreendimentos de sucesso: é o empresário rural que sabe buscar e utilizar de tecnologia que viabiliza a produção de alimentos e o acúmulo de riquezas.
É o profissional que se preocupa com a produtividade, mas que mede seu desempenho pela rentabilidade já tem as contas de quanto gastou para desenvolver um determinado trabalho e sabe qual o resultado em dinheiro, ou seja, qual o lucro ou prejuízo.
Suas decisões passam pela análise de mercado, custo de insumos, qualidade das sementes, técnicas de plantio, quanto um animal precisa ingerir de alimentos para produzir um litro de leite ou formar um quilo de carne.
Ele agrega valor ao seu produto, elimina cada vez mais os intermediários, busca alternativas de vendas e se associa a outros produtores. Já conhece as cotações da bolsa, o marketing rural e gerencia sua propriedade como qualquer outra empresa.
É o profissional que garante o abastecimento do mercado e promove a grande transformação no campo.
Não tenho dúvida que, hoje, predomina a qualificação do trabalhador, a tecnologia e a administração. Quem não buscar este perfil, não terá condições de produzir a preços competitivos, não possuirá viabilidade no mercado, e terá como única opção a prática da agricultura de subsistência.
O CPT, com o seu trabalho de difusão de tecnologia, tem contribuído para a formação deste empresário que representa o sucesso da agropecuária brasileira.
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