O brasileiro tem viajado mais, e um dos destinos nacionais mais procurados, segundo pesquisa realizada pela Embratur e pelo Ministério do Turismo, são os relacionados à saúde, bem-estar e natureza. Os números apontam um crescimento de 10% nos últimos cinco anos.
O turista que procura esses lugares quer sentir a natureza, experimentando sensações que não são vivenciadas em seu cotidiano. Fatores como a percepção de que a vida urbana é estressante, a natureza revigorante e o bem-estar uma necessidade, favorecem a expansão dessa modalidade no país.
Nesse conceito, entra o ecoturismo, uma atividade econômica de grande interesse para os macro ou microempresários, e para a comunidade como um todo. Segundo o professor Fábio Hosken, no curso elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, Ecoturismo – Diagnóstico, Planejamento e Implantação, “essa modalidade do turismo tem nos elementos da natureza seus principais atrativos e, por isso, pode ser desenvolvida em um grande número de municípios do interior de todo o Brasil”.
As atrações do ecoturismo não dependem necessariamente de cachoeiras, águas cristalinas ou grutas. O mix de produtos ecoturísticos é muito amplo, e está ligado diretamente aos recursos naturais de cada região.
“Se o município está situado na região Sudeste, remanescentes da mata atlântica são uma atração de grande valor. No Nordeste, a vegetação e a fauna da caatinga apresentam particularidades que exercem grande fascínio. No Centro-Oeste, o cerrado, com toda sua beleza, formando um ecossistema único, tem grande potencial. No Norte, a floresta amazônica, de fauna e flora riquíssimas, rodeada de mitos e lendas, é polo ecoturístico internacional”, afirma Hosken, consultor de turismo rural do Sebrae.
Quanto às suas características econômicas, podemos dizer que o ecoturismo é bom negócio para o empresário e para o poder público. É rentável para o empreendedor e capaz de conservar os recursos naturais, o que beneficia toda a comunidade.
Por: Clara Peron.
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