O papel da inovação e da qualificação na competitividade brasileira foi o tema principal de um workshop promovido pelo Sebrae, na última segunda-feira. No evento, a atuação dos pequenos negócios foi apontada como fundamental para o aproveitamento de oportunidades.
Segundo Kelly Cristina Sanches, gerente de indústria do Sebrae, o Brasil recebeu cerca de US$ 200 bilhões globais no ano passado, no entanto, nem todo esse dinheiro ficou no país, apesar das diversas oportunidades geradas pelos grandes investimentos. Esse fato reforça a ideia de que é preciso investir na qualificação das pequenas empresas, o que aumentaria a produtividade e competitividade em todo o encadeamento produtivo.
No curso Como Administrar Pequenas Empresas, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, o professor Hélvio Tadeu Cury Prazeres afirma que vivemos uma época com muita competição. Diversas empresas e produtos competem por espaço no mercado. Por isso, a informação tem grande importância como insumo para a inovação e a criatividade. Não dá para só copiar, é preciso inovar, é preciso criar uma nova empresa e reinventar o seu setor.
A qualificação é fator de diferenciação. “O sucesso de uma organização depende do valor que ela dá ao conhecimento tácito e codificado como insumo para o aprendizado e competitividade”, completa Hélvio Tadeu, especialista em análise de sistemas e administração financeira.
Carlos Camerini, superintendente de tecnologia da Organização Nacional da Indústria de Petróleo (Onip), ressaltou que, ao pensar em inovação, é preciso relacioná-la ao lucro posterior. De acordo com ele, o empresário precisa estar ciente de que melhorias também são alcançadas com processos de recriação.
Por: Clara Peron.
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