O leite orgânico, variedade da bebida tradicional, porém sem resíduos químicos, aponta como uma fonte de renda alternativa para o produtor. Apresenta preços atrativos, podendo remunerar até 50% a mais que o convencional, com os mesmos valores nutritivos.
Em 2010, a produção brasileira chegou a 5,5 milhões de litros, valor equivalente a 1% do comércio total do produto. Esse é um valor ainda pequeno, uma vez que a média diária gira entre oito e dez litros.
A mudança para esse sistema produtivo é vantajosa. Os custos são menores, pois é utilizado menos insumo. Trabalha-se com plantio direto e produtos orgânicos, além disso, evita-se a utilização de máquinas agrícolas.
Para adotar o sistema orgânico de produção é preciso ter, pelo menos, 12 meses de manejo sustentável, tempo necessário para a conversão da produção, principalmente dos pastos. No curso Produção de Leite Orgânico, desenvolvido pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, a professora Dr. Maria do Carmo Arenales explica que “orgânico se refere a organismo, fazendo entender que a propriedade rural toda tem que estar em funcionamento integrado, ou seja, todas as partes formam o todo e são igualmente importantes”.
Esse trabalho recebe um selo de qualidade, certificado por uma credenciadora idônea, que realiza uma auditoria na propriedade, com a finalidade de constatar se suas normas estão sendo cumpridas. Não é permitido nenhum tipo de medicação alopática, suplementação ou adubação química. As vacas são criadas livres em todo o ciclo de vida e a alimentação deve ter uma procedência orgânica.
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