O sistema pastoril na pecuária leiteira tem menores custos
A pecuária brasileira é uma das mais produtivas do mundo, com cerca de 25 bilhões de litros por ano. A produtividade das vacas, medida em litros por ano, apresentou um crescimento de 50% nos últimos 10 anos, de acordo com dados do IBGE. Ou seja, a cada ano, a atividade se torna mais lucrativa, e as pesquisas têm contribuído muito para isto.
A última pesquisa da Empresa Brasileira de Agricultura e Pecuária (Embrapa), apontou que a pecuária de leite a pasto se mostrou muito competitiva, e pode dar melhores rendimentos que a realizada em confinamento. Os resultados comprovaram que, seguindo demandas claras de mercado, novas alternativas de forragens e espécies de animais são capazes de produzir leite a pasto em condições mais extensivas, com pouco uso de insumos.
Segundo a pesquisadora Renata Suñé, responsável pela pesquisa, com o aprimoramento genético dos animais, o rendimento da produção em sistema pastoril pode ser ainda maior. O projeto avaliou indicadores como a qualidade do leite, a recria, os índices econômicos, a seleção dos animais (qual seria mais adequado em cada etapa do projeto), o consumo de alimentos por eles, e como se comportavam.
Para Renata, os resultados mostram que o Brasil pode produzir leite utilizando tanto pastagens tropicais quanto temperadas e com baixo custo. Tudo isso dispondo de muita terra, mão-de-obra e subprodutos alimentares.
Com tantas vantagens, a pecuária leiteira a pasto requer alguns cuidados. Apesar de simples e barata, requer técnicas específicas que precisam ser bastante estudadas. O Curso Produção de Leite a Pasto, desenvolvido pelo CPT – Centro de Produções técnicas traz todas as técnicas necessárias para o seu empreendimento. Ele ensina desde noções básicas de nutrição animal, até como montar a estrutura necessária para a produção pastoril.
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