A produção mundial de biodiesel cresceu nos últimos dez anos em um ritmo acelerado, 10% anualmente.
O mercado do biocombustível está favorável para alguns países da América Latina. Esse é o caso do Brasil, Argentina e Colômbia, que despontam como potência mundial produtora do “combustível verde”. A revelação faz parte do estudo da Cepal – Comissão Econômica para América Latina e Caribe.
A produção mundial de biodiesel cresceu nos últimos dez anos em um ritmo acelerado, 10% anualmente. O Brasil se posiciona como segundo maior produtor de bioetanol, atrás somente dos Estados Unidos, sendo responsável por 33,2% do mercado. Com relação ao biodiesel, a liderança permanece para o país norte-americano, a Argentina se destaca em segundo lugar, com 13,1% dessa economia, e o Brasil fica em quinto lugar, com 9,7% de participação.
Com o alto nível das pesquisas, além dos motivos ambientais, o Brasil é apontado, pela maioria dos estudos, como o país que lidera o setor de bioenergia. Isso porque outros países da América Latina, como Argentina, Colômbia e Peru estão trabalhando sua infraestrutura para receber essa nova indústria, sendo, na maioria das vezes, adaptações da experiência brasileira.
O professor Nagashi Tominaga diz no curso Cultivo de Pinhão-Manso para Produção de Biodiesel, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, que “no Brasil, o programa de biodiesel cresce a passos largos, com a implantação de indústrias de produção do combustível, em todas as regiões brasileiras, e o aumento do número de produtores rurais envolvidos no cultivo de matéria-prima”. Ele acrescenta que o Brasil tem a vantagem de possuir uma vasta área que pode ser usada para a agricultura, são mais de 100 milhões de hectares.
Enquanto isso, as economias asiáticas, por seu grande crescimento econômico, mas carente de recursos energéticos para mantê-lo, são os principais consumidores.
Por: Ariádine Morgan
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