O guaraná é uma planta nativa da Amazônia, que ganhou o gosto popular em refrigerantes, energéticos, alimentos, produtos cosméticos e farmacêuticos. A alta demanda fez com que alguns estados, como Paraná, São Paulo e a região Norte, passassem a produzi-lo em grande escala, transformando o fruto em uma cultura promissora, inclusive para o mercado internacional.
Uma notícia para contribuir com a produção de guaraná vem da Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. A instituição lançou quatro novas variedades do fruto, bem mais produtivas. Além disso, elas são resistentes à antracnose, doença que prejudica as plantações na Amazônia, e pode devastar a produção inteira, de acordo com o doutor Luiz A. Balastreire, professor do Curso Agricultura de Precisão, desenvolvido pelo CPT – Centro de Produções Técnicas. Elas até dispensam o uso de fungicidas.
Segundo a Embrapa, as novas cultivares produzem mais sem precisar aumentar a área da produção. Assim se evita o desmatamento de outros locais. O pesquisador da Embrapa André Atroch, um dos coordenadores do estudo sobre melhoramento genético do guaranazeiro, explica que elas podem ser sete vezes mais produtivas que as variedades normais, cuja média é de 200g por planta ao ano.
As novas cultivares produzem em média um quilo e meio de sementes secas por planta. Elas foram batizadas de BRS Cereçaporanga, BRS Mundurucânia, BRS Luzéia e BRS Andirá.
Por: Maria Clara Corsino.
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