O primeiro passo para ter um rebanho produtivo é fazer uma pastagem de qualidade. A excelência no pasto só é obtida por meio do manejo adequado. Para isso, é preciso uma análise completa do solo, seguida por uma boa preparação, com adubos e fertilizantes, além de fazer a correção com gesso e cálcio quando necessário. É o que recomenda o especialista Luiz Inácio, professor da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP) e do curso Análise de Solo e Recomendações de Calagem e Adubação, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas.
O professor ainda indica que é preciso verificar a quantidade de sementes que será usada. Ele afirma que elas precisam ser de qualidade, devem ser compradas e não usadas da safra anterior, como fazem muitos agricultores. Isto porque muitas pragas podem ser transmitidas por meio dos grãos.
Em seguida, é preciso compactar o solo para aumentar o contato da semente com a terra. Assim, tem-se mais segurança quanto à germinação. Após 15 dias, é importante iniciar um tratamento com herbicida, pois diminui as chances de infestação por plantas daninhas, que dificultam o crescimento do pasto.
Ele acrescenta que a adubação só deve ser feita depois da análise do solo. Por isso, é impossível determinar uma orientação segura, já que as quantidades necessárias variam de acordo com cada local, inclusive na mesma região. O ideal, nesse sentido, é procurar um especialista para fazer a análise.
Depois de crescido, o pasto estará apto para consumo quando atingir de 30cm a 50cm de altura, dependendo de cada espécie de forrageira. Se esse limite não for respeitado, a qualidade e a quantidade de alimento oferecido ao rebanho são prejudicadas.
Desse ponto adiante, é importante controlar o manejo para evitar o aparecimento das pragas. Elas podem reduzir a produtividade do pasto. Do mesmo modo, a renovação da pastagem se faz necessária, de preferência com a alternância ou a integração de culturas. Essa prática faz o solo descansar, por causa do pisoteio do gado, e outras lavouras, como as leguminosas, podem ajudar a renovar os nutrientes oferecidos às forrageiras.
Por: Maria Clara Corsino.
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