As Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) ainda não são tão populares quanto a poupança, mas têm crescido bastante. Desde o início do ano, a procura por este investimento subiu cerca de 15% em número de clientes. Elas podem ser uma boa alternativa depois das mudanças anunciadas para as cadernetas e também para as inconstâncias do mercado de ações.
As LCIs são isentas de IR e de taxas de administração para pessoas físicas. São mais rentáveis do que a poupança e muitos Certificados de Depósito Bancário (CDBs), e outros fundos de renda fixa. Elas são emitidas por bancos e têm como lastro os recebimentos imobiliários da instituição que os emite.
Portanto, o único risco de fato que o investidor terá é se o banco ou a instituição financeira emissora das LCIs quebrarem. Ainda assim, existe uma garantia adicional de alienação dos imóveis financiados. Nesse ponto, elas são semelhantes aos CDBs, além de também não possuírem a taxa de administração, diferente do que acontece com o Tesouro Direto e os fundos de renda fixa. Ao final, o investidor receberá exatamente o valor do capital investido acrescido dos rendimentos referentes.
No entanto, para uma maior segurança do investidor, é preciso ficar atento ao Fundo Garantidor de Crédito, comuns também ao CBD e à poupança. Em caso de quebra do banco, o fundo garante a devolução de até R$ 70 mil que forem investidos. Os economistas recomendam que seja investido um valor menor, até R$ 65 mil, para que não haja demora no recebimento e haja o retorno dos lucros. Ou seja, para pequenos investidores, esse fundo é totalmente garantido, mas é preciso cautela e uma maior confiabilidade no banco para investimentos maiores.
Por: Maria Clara Corsino.
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