A cachaça do Rio Grande do Norte é tida como uma das preferidas do Nordeste do Brasil. Como forma de ampliar o mercado e aumentar a qualidade da bebida, os produtores de cachaça artesanal de alambique do estado resolveram se adequar às normas exigidas para conseguirem a certificação.
Para isso, várias ações estão sendo desenvolvidas. Com o apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), seis engenhos, que representam oito marcas de cachaça e são atendidos pelo Projeto Agronegócio Potiguar, estão recebendo consultorias em gestão e sustentabilidade. Os institutos certificadores participam das consultorias.
A diretora do projeto, Honorina Eugênia, explica que as consultorias funcionam para preparar os produtores para receberem os selos de qualidade da cachaça e do processo produtivo. Segundo ela, não é suficiente adquirir as certificações, também é importante desenvolver estratégias para divulgar as marcas e a cachaça produzida no Rio Grande do Norte. Para ela, conseguir as certificações é uma resposta à demanda dos próprios consumidores, cada vez mais exigentes em relação à qualidade da bebida.
A certificação atesta a pureza da cachaça, que ela está livre de substâncias nocivas à saúde. Estas normalmente são oriundas de uma fabricação imprópria. O especialista em controle de qualidade, José Benício Paes, professor do curso Cachaça – Produção Artesanal de Qualidade, desenvolvido pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, afirma que conhecer as técnicas e as tecnologias empregadas na produção é o primeiro passo para produzir uma boa cachaça.
Por: Maria Clara Corsino.
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