Uma vantagem é que o próprio pecuarista produz a maior parte dos alimentos que serão consumidos pelo animal
Na região norte do Mato Grosso, as culturas do milho e da soja e a pecuária são as principais atividades econômicas. Para aumentar os lucros e a produtividade por área, os pecuaristas estão unindo o cultivo agrícola com a criação de animais. A lavoura-pecuária já é uma realidade para muitos produtores rurais da região.
O gerente de pecuária de uma das fazendas da região, André Cavalcanti Velasco, afirmou que o sistema de integração ajuda a engordar o boi durante o período da seca. Além disso, ele explicou que a área destinada à cultura pode variar conforme o mercado, sendo vantajoso para o produtor. Atualmente, a saca do milho tem sido vendida no local por pouco mais de R$ 30 e a soja, em torno de R$ 75. Enquanto isso, a arroba do boi é negociada entre R$ 82 a R$ 85.
Outra vantagem da integração é que o próprio pecuarista produz a maior parte dos alimentos que serão consumidos pelo animal, que pode ser criado em sistema de semi-confinamento. O boi pode passar um período no pasto e outro confinado, recebendo uma ração feita com o milho e a soja produzidos na propriedade.
Os produtores da região estão se esforçando para implantar o sistema nas fazendas, adquirindo tecnologias na produção, no manejo e na recuperação de pastagens, e conseguindo o licenciamento ambiental e as indicações de georreferenciamento. A integração lavoura-pecuária traz benefícios, mas também pode ser um desafio, uma vez que agrega duas atividades bastante diferentes.
Por Maria Clara Corsino
Fonte: Agência Estado.
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