A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) diz que a grande demanda por açúcar deve sustentar os preços em alta a médio prazo. Para a instituição, devem ter apenas algumas pequenas oscilações nos preços por causa dos ciclos produtivos asiáticos. O relatório foi feito em parceria com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).
A OCDE acredita que os preços mais altos, que dão maior retorno aos produtores, devem estimular o crescimento da produção de açúcar, principalmente do que é feito de cana-de-açúcar. A produção global deve chegar a 208 milhões de toneladas até 2021/22, um aumento de 43 milhões de toneladas em relação à média do período entre 2009 e 2011. Segundo o relatório, o Brasil deve se manter como líder absoluto da produção mundial de açúcar, chegando a mais de 1,1 bilhão de toneladas em 2021/2022.
Os preços devem se manter elevados até 2021, em termos reais e nominais, segundo o relatório da OCDE. Tendo em vista o aumento da produção no Brasil e no mundo, a instituição acredita que os estoques devem aumentar nos primeiros anos. Mas, com o crescimento médio do consumo mundial em torno de 2,1% ao ano, a tendência é que os estoques reduzam novamente. Com a queda no volume armazenado e o alto consumo, os preços devem se estabilizar com o tempo.
Por: Maria Clara Corsino.
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