Grandes pesquisadores discutirão a produção e o consumo de frutas no Brasil. Foto: Deviantart.
A cidade de Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, recebe entre os dias 22 e 26 de outubro o XXII Congresso Brasileiro de Fruticultura (CBF), principal evento do setor no país. A expectativa é de que mais de mil e seiscentos participantes, entre técnicos, estudantes, pesquisadores, produtores e empresários, participem do congresso.
Este ano, o tema é “A fruticultura em transformação: na produção, na pesquisa e no consumo de frutas”. Segundo a organização, o objetivo é discutir as novas tecnologias empregadas na produção de frutas, assim como os novos hábitos de consumo da população brasileira.
O presidente da comissão executiva do CBF, Paulo Ricardo Dias de Oliveira, pesquisador da Embrapa Uva e Vinho, afirmou que a programação foi planejada com especialistas e temas que possam servir de referência para melhorar a fruticultura brasileira.
Entre as atrações deste ano está o professor Jorge Retamales Aranda, da Universidad de Talca, no Chile. O pesquisador falará sobre a situação atual da produção do mirtilo no Chile e as previsões para os próximos anos, já que o país é um dos principais exportadores mundiais, principalmente, para a América do Norte, o grande mercado consumidor da fruta.
A abertura será com o pesquisador norte-americano Jules Janick, da Universidade de Purdue, nos Estados Unidos, especialista no melhoramento genético de maçã. O pesquisador Yuanwen Teng, da Universidade de Zhejiang, na China, falará sobre a produção do país, o maior produtor de frutas da atualidade.
Além das palestras, serão apresentados 15 painéis sobre vários temas ligados à fruticultura. O XXII Congresso Brasileiro de Fruticultura é realizado pela Sociedade Brasileira de Fruticultura (SBF) e promovido pela Embrapa Uva e Vinho. O evento conta com o apoio e a participação de outras instituições importantes para o setor, como a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs).
Por: Maria Clara Corsino.
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