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Fertilização natural em tomate orgânico

Método usado no Rio de Janeiro é ecologicamente correto

 

O tomate perinha foi a variedade escolhida para o estudo, já que é bem resistente ao calor. Foto: Reprodução.

O tomate perinha foi a variedade escolhida para o estudo, já que é bem resistente ao calor. Foto: Reprodução.

A demanda pelo tomate orgânico tem crescido bastante por causa da preocupação com a contaminação por fertilizantes. Mas, o cultivo do fruto por meio de técnicas tradicionais ainda é grande. Só o Rio de Janeiro produz mais de 75 mil toneladas de tomate, de acordo com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado (Emater-Rio). Esta quantidade movimenta mais de R$ 73 milhões apenas no Ceasa do Rio.

Os custos para a produção do tomate orgânico, apesar do aumento da demanda, dificultam o cultivo. Um estudo do curso de Engenharia Agrícola e Ambiental da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) procura solucionar o problema. A pesquisa é coordenada pelo professor Leonardo Duarte, que pretende encontrar uma forma orgânica e economicamente viável para a fertilização do solo.

No estudo, Leonardo investiga o reaproveitamento da água usada para lavar os currais de gado leiteiro, rica em resíduos orgânicos, para a adubação do solo usado na produção do tomate. Segundo ele, a irrigação com a água que tem os resíduos melhora bastante as características biológicas, químicas e físicas do terreno.

O pesquisador explica que a fertirrigação aumenta a produtividade dos frutos e reduz bastante os custos de produção. Além disso, é uma forma natural de adubação, que dispensaria o uso de agroquímicos, reduzindo a contaminação do solo e da água. A própria água residual dos currais é um contaminante em potencial que seria reaproveitado.

No entanto, apesar dos resultados promissores até agora, que revelam a possibilidade real de uso da água residual dos currais, ainda não se sabe a quantidade ideal que deve ser utilizada. Isto porque o nitrogênio proveniente da matéria orgânica, em excesso, pode contaminar o solo ou até matar o tomateiro. Assim, o método nunca pode ser aplicado sem orientação técnica.

A pesquisa está sendo desenvolvida desde o meio do ano passado com a espécie Lycopersicon esculentum, o tomate perinha. Ela se adapta bem ao clima quente da região. No cultivo, são intercalados pés de coentro, que agem como defensivos biológicos contra pragas. Depois da fertilização, são colhidas amostras para a análise com concentrações variadas de nitrogênio. O professor afirmou que além das características do solo e a produtividade, serão analisadas a qualidade e a quantidade de nutrientes dos frutos.

Por: Maria Clara Corsino.

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