Entre todos os Estados brasileiros, o Paraná vem se mantendo campeão de exportações de carne de frango e para conseguir atender a demanda, os criadores têm investido pesado em novos aviários, equipamentos, contratação de mão de obra especializada e, acreditem, parcerias.
A ideia funciona da seguinte maneira: o criador, trabalhando no sistema integrado, recebe do frigorífico os pintinhos com um dia de vida, a ração e a assistência técnica necessária para fazer a engorda. Após 45 dias, em média, ele entrega as aves para o abate e recebe o pagamento ao fim de cada lote. Após contabilizar os gastos, o lucro é destinado à construção de novos aviários, aumentando-se, então, o empreendimento. Neste momento, muitos saem ganhando, como pedreiros, eletricistas, instaladores de cortinas, comércio local, entre outros, chegando a faltar, inclusive, mão de obra especializada para atender a todas as granjas locais na lida com os frangos.
Uma saída encontrada pelos avicultores, então, foi fazer parceria com os granjeiros, tornando-os uma espécie de sócios do negócio. A ideia funciona da seguinte maneira: os granjeiros, após tornarem-se sócios, passam a cuidar com muito mais esmero e dedicação da criação, pois quanto melhor o resultado do frango entregue para o frigorífico, mais faturam o dono do aviário e, consequentemente, eles.
Em primeiro lugar nas exportações de carne de frango do mundo, o Brasil tem como principais compradores a Arábia Saudita, os Emirados Árabes, a Venezuela e a China. Mas, para os produtores do Paraná, mais precisamente do município de Apucarana, ainda está pouco. Eles pretendem dominar agora um novo mercado: os Estados Unidos. Então, vem a pergunta? O que tem aquecido tanto o setor? A explicação está nas condições sanitárias do nosso plantel, livres da Influenza Aviária.
Por Silvana Teixeira.
Fonte: Globo Rural.
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