Em 2006, 73,1% das micro e pequenas empresas abertas no Brasil sobreviveram após os dois primeiros anos. O resultado é melhor que o do ano anterior, 2005, quando 71,95% das empresas sobreviveram. Estes dados são do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Foram ouvidos cerca de 500 mil empresários em 18 estados brasileiros.
Para o presidente do Sebrae, Luiz Barreto, os dois primeiros anos são um período crítico na vida das PMEs, pois é nele que os clientes são conquistados, fica-se conhecido e aprende-se a gerir melhor a empresa. Além disso, elas passam a reinvestir em si mesmas e adquirem experiências para lidar com as mais diferentes situações.
O Sebrae destaca que as melhorias na legislação voltada para as PMEs, a capacitação e o crescimento do mercado interno são as principais razões para esse efeito positivo. Mas acrescentaram que os empresários ainda cometem muitos erros no início, como misturar contas pessoais e da empresa. “Elas precisam apresentar ideias inovadoras, pois o mercado vai exigir competitividade”, acrescentou o presidente da instituição.
As indústrias são as que fecham menos, de acordo com a pesquisa (75,1%), seguidas do comércio (74,1%), serviços (71,7%) e construção civil (66,2%). O índice de sobrevivência das micro e pequenas empresas é maior que o de muitos países desenvolvidos, como Espanha (69%) e Holanda (50%). Aprenda a como manter sua empresa no curso Loja de Sucesso, desenvolvido pelo CPT – Centro de Produções Técnicas.
Por: Maria Clara Corsino.
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