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Embrapa pesquisa café arábica resistente ao calor

Variedade deve atender ao estado de Rondônia, que importa todo o café fino que consome

 

Café arábica convencional não sobrevive a altas temperaturas. Foto: ABCS.

Uma pesquisa realizada pela Embrapa Rondônia estuda o genótipo de variedades de café arábica resistentes ao calor, com colheita tardia, entre abril e maio. Os resultados podem trazer uma nova perspectiva ao estado, que importa todo o café fino que consome.

A pesquisa é feita pelo Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa e com parceria do Instituto Agronômico de Campinas (IAC) e da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig). O objetivo é encontrar uma variedade resistente ao calor e com boa produtividade, mantendo as características do arábica.

As variedades mais comuns do arábica, usadas em Minas Gerais, São Paulo e Espírito Santo, são próprias para regiões com altitudes elevadas e temperaturas mais baixas. Rondônia, ao contrário, apresenta altitudes baixas e temperatura com médias altas, em torno de 25°C a 27°C o ano inteiro.

O pesquisador Alexsandro Teixeira afirmou que os experimentos realizados em Ouro Preto do Oeste, a 340km de Porto Velho, estão no terceiro ciclo de produção e já alcançam uma produtividade de 40 sacas por hectare. Segundo ele, algumas cultivares alcançaram 80 pontos na escala da Associação Americana de Cafés Especiais (SCAA), nos Estados Unidos. A escala vai de 0 a 100 e, com o valor atingido pelas variedades analisadas, elas já são classificadas como especiais.

Alexsandro explicou que ainda serão necessários mais dois ciclos para completar a pesquisa e comprovar a capacidade das cultivares de serem produtivas em regiões mais quentes. Este processo ainda deve demorar mais 6 anos, mas já sinaliza novas possibilidades para os produtores rurais e investidores do estado.

Rondônia é o quinto maior produtor de café do Brasil. No entanto, produz apenas café conilon (Coffea canephora), importando todo o café arábica de Minas Gerais e de São Paulo. Mesmo variedades que se adaptam bem ao calor, por sofrerem processo de maturação na mesma época das chuvas, nos meses de janeiro e fevereiro, não conseguem secar os grãos. O conilon plantado no estado é mais rústico, bem mais resistente, mas de qualidade inferior ao arábica.

Por: Maria Clara Corsino.

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