A pesquisa da Embrapa durou 10 anos até ser aprovada pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio). Foram 15 votos a favor, 2 abstenções e 5 contra. Os conselheiros que discordaram acreditam que são necessários mais estudos antes do produto ir para o mercado. A variedade é resistente ao mosaico dourado, doença mais comum nas lavouras de feijão brasileiras.
O pesquisador da Unicamp, José Maria Ferraz, afirma que o feijão geneticamente modificado tem menos nutrientes que as variedades naturais e que mais testes deveriam ser feitos antes da comercialização.
Já o presidente da CTNBio, Adilson Paiva, defende a aprovação. Segundo ele, o alimento é mais seguro que o convencional, no qual são lançadas toneladas de defensivos para controlar a praga.
A comercialização das sementes do feijão transgênico deve demorar cerca de 3 anos. Ainda será feito o registro da variedade e a produção. Alberto Martins Rezende, professor do curso Comercialização Agrícola, desenvolvido pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, acredita que a nova cultivar deve movimentar o mercado, já que não serão necessários tantos defensivos e a concorrência com as outras variedades pode ser interessante do ponto de vista comercial.
Por: Maria Clara Corsino.
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