Após seis anos de enérgicas pesquisas feitas pela Embrapa (em parceria com a UFPI - Universidade Federal do Piauí), foram gerados bovinos tropicais com grande aptidão para produção de carne (45 kg a mais que os demais bovinos de corte).
Esse resultado surpreendente foi alcançado graças às técnicas avançadas de cruzamento industrial. Os pesquisadores cruzaram a raça de touro Curraleiro pé-duro (Bos taurus taurus) com a fêmea da raça Nelore (Bos indicus indicus) e obtiveram prole com alto ganho na carcaça.
Mais precoce que o nelore, o bovino gerado pelo cruzamento industrial segue mais cedo para o abate (2 anos de vida), com rápido ganho de peso, nas mesmas condições de pastagem que um animal comum.
Esse rápido ganho do mestiço vem de sua menor estatura (Nelore), o que possibilita ao animal um bom desenvolvimento em piquetes menores. Com isso, a taxa de lotação na mesma pastagem torna-se até 20% maior na área delimitada.
Segundo o pesquisador e coordenador dos estudos, Geraldo Magela Côrtes Carvalho, esse novo potencial produtivo garantirá maior lucro para o pecuarista de corte e para a indústria, além de fornecer ao consumidor carne bonina com qualidade.
Por Andréa Oliveira.
Fonte: Canal Rural.
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