O uso de tecnologias e o estudo das condições de produção, fazem da agricultura de precisão um sistema altamente produtivo e rentável.
Em todo o estado do Rio Grande do Sul, produtores rurais de 90 municípios resolveram aplicar as técnicas da agricultura de precisão para melhorar as lavouras. As cooperativas também têm aderido a ela para facilitar o acesso de pequenos e médios agricultores. Hoje, aproximadamente 20 cooperativas aplicam a agricultura de precisão no gerenciamento da produção agrícola.
O agrônomo Luiz Balastreire, professor do curso Agricultura de Precisão, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, explica que ela consiste na utilização de tecnologias para conciliar a eficiência no uso de ferramentas e insumos com uma melhor utilização dos recursos naturais. Assim, aproveita-se da geoestatística, da automação agrícola e dos conhecimentos sobre o clima e o solo da região.
O professor destaca que esse sistema consegue alcançar produtividade e rentabilidade extremas, uma vez que aproveita ao máximo a capacidade produtiva da lavoura. No entanto, pela complexidade técnica, costuma ser usada em larga escala, por grandes produtores.
Essa novidade no RS é viabilizada pela gestão exercida pelas cooperativas, cujos cooperados passaram a compartilhar as informações e os meios para o uso do sistema. Isto é possível também por causa da ajuda do governo, de empresas privadas e projetos paralelos, como o Aquarius, uma parceria entre a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), a Cooperativa Cotrijal, a prefeitura de Não-Me-Toque, no RS, e algumas empresas. Por sinal, essa cidade é considerada um polo nacional da agricultura de precisão. Ela sediará a feira Expodireto Cotrijal, uma das principais na área.
A Coordenação de Acompanhamento e Promoção da Tecnologia Agropecuária (CAPTA), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) escolheu a agricultura de precisão como uma das ferramentas para o desenvolvimento agrícola. O objetivo, segundo a própria entidade, é promover a sustentabilidade e tornar o agronegócio competitivo em favor da própria sociedade.
Por: Maria Clara Corsino.
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