As cores fortes como as neon começaram a ser tendência no verão passado e devem continuar com tudo nesta estação.
Se você ainda é dos tempos do tradicional esmalte de tom natural e ousar significa usar um tom vermelho, é porque ainda não foi conquistada pela onda de cores fashions que inundam o mercado. Variações de rosa, verde, azul, roxo, marrom, amarelo e cinza fazem as unhas de muitas mulheres. Nem as grifes famosas como a Chanel conseguiram ficar de fora. Surgiram até coisas impensáveis como o nude (a famosa “cor sem cor”). No entanto, como saber usar tanta coisa?
A dona de um badalado nail spa (centro de estética especializado em unhas) de Milão, Helena Komaroya, explicou detalhes fundamentais para não se tornar uma vítima da tendência fashion. Ela acredita que ousar é bom, experimentar novas cores, marcas, enfim, as unhas são uma boa chance de mudar o visual.
Mas ela alerta que é preciso respeitar a individualidade de quem usa: um esmalte é como se fosse uma roupa que você acha que cai bem para alguns, mas não para você. Isso acontece com a cor, por exemplo. Observar se combina com o tom de sua pele é importante, só que mais ainda é saber se combina consigo mesmo. Não vá colocando um verde bandeira na unha se acha que não tem nada a ver com sua personalidade.
Independente da cor, um esmalte valoriza qualquer produção.
Uma dica importante dada pela especialista, e polêmica entre muitas mulheres, é não combinar a cor das unhas das mãos com as dos pés. Segundo ela, fica com um aspecto de “quatro patas”. É melhor usar claro nas mãos e escuros nos pés (e vice-versa) ou esmaltes da mesma cor mas em tons diferentes (um azul mais claro outro mais escuro, por exemplo).
A especialista em cosmetologia Mitsue Mary Ávila Watanabe, professora do curso Capacitação de Manicure e Pedicure, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, afirma que uma dica importante para valorizar o visual das unhas é não passar esmalte sem prepará-las. Então, não deixe de cuidar das cutículas, lixar as unhas e aí sim pode abusar das cores.
Por: Maria Clara Corsino.
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