Foto: Reprodução.
O Gabinete do Dr. Caligari é um filme alemão expressionista e mudo de 1920, dos gêneros terror e suspense, dirigido por Robert Wiene.
Extremamente influente no meio cinematográfico, "O Gabinete do Dr. Caligari" compõe uma metáfora do olhar deformado com ruas estreitas e entrecortadas, telhados góticos e cubistas e prédios e objetos deformados, resultando em uma das obras-primas das primeiras décadas do cinema e uma das mais importantes referências estéticas até hoje.
Na concepção dos roteiristas Carl Mayer e hans Janowitz, o filme se passa em um mundo fora dos eixos e o diretor Robert Weine e os cenógrafos Hermann Warn, Wamter Roehrig e Walter Reimann distorcem cada cena e cada intertítulo para frisar isso. Gerando controvérsia, Fritz Lang - que inicalmente fora escalado para a direção - afirmou que a platéia não conseguiria entender o estilo radical de Caligari sem uma espécie de "explicação". Lang bolou um enredo-base em que o herói Francis (Friedrich Feher) conta a história - que envolve o sinistro hipnotizador charlatão Dr. Caligari (Werner Krauss), seu escravo sonâmbulo, o zumbificado Cesare (Conrad Veidt), e uma série de assassinatos na precária cidadezinha de Holstenwall - que revela, no fim do filme, um paciente do hospício que imagina a narrativa incorporando várias pessoas do seu convívio diário, num estilo O Mágico de Oz.
Lançamento: 1919, Alemanha
Gênero: suspense / terror
Direção: Robert Weine
Produção: Rudolf Meinert, Erich Pommer
Roteiro: Hans Janowitz, Carl mayer
Fotografia: Willy Hameister
Música: Alfredo Antonini, Giuseppe Becce, Timothy Brock, Richard Marriot, Peter Schirmann, Rainder Viertlbock
Elenco: Werner Krauss, Conrad Veidt, Friedrich Feher, Lil Dagover, Hans Heinrich von Twardowski, Rudolf Lettinger, Rudolf Klein-Rogge
Fonte: Wikipédia, Adoro Cinema, Livro "1001 Filmes Para Ver Antes de Morrer"
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