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Espécies de peixes ornamentais

Atualmente, os peixes ornamentais de água doce são cultivados em todo o mundo

Os peixe ornamentais são espécies de peixes selecionadas pela sua exuberância de cores e formas e pela facilidade de manutenção em cativeiro.

Os peixe ornamentais são espécies de peixes selecionadas pela sua exuberância de cores e formas e pela facilidade de manutenção em cativeiro.

O surgimento da criação de peixes ornamentais ocorreu na China com a criação das carpas ou Koi (Cyprinus carpio) e, principalmente, do peixe japonês ou Kinguio (Caracius auratus).

A princípio, as criações baseavam-se na captura de exemplares jovens que eram mantidos em recipientes de porcelana. Posteriormente, os processos de reprodução em cativeiro foram dominados e os criadores passaram a desenvolver novas variedades dessas espécies.

As novas variedades surgiram através de cruzamentos dirigidos nos quais eram usados exemplares que, em virtude de uma mutação, possuíam alguma característica peculiar que os distinguiam dos exemplares selvagens, como, por exemplo, a cor e a forma do corpo e o número ou formato das nadadeiras.

As espécies de peixes ornamentais que vivem em água doce são divididas em famílias, sendo as principais delas:

1- Caracídeos: os caracídeos são uma família de peixes onívoros, ou seja, alimentam-se de carne e de vegetais. São pequenos e calmos, e estão entre os mais conhecidos no aquarismo pelas cores variadas e belas, pela resistência e facilidade de manejo, e, geralmente, vivem em grandes cardumes.

Geralmente, providos de nadadeira adiposa, nadadeira caudal bifurcada e de nadadeira anal desenvolvida, eles se diferenciam sexualmente, entre macho e fêmea, pela nadadeira anal: nos machos ela é em forma de gancho.

Os tetras estão entre os caracídeos mais procurados, dadas as suas cores realçantes. Os mais conhecidos são o Neon, o Tetra-Cardinal, o Tetra-Rosáceo, o Tetra-Buenos Aires, o Tetra-Preto e o Mato-Grosso. Eles vivem em bandos (cardume, coletivo de peixes) e se alimentam, em geral, de alimentos que flutuam.

Os caracídeos são mais de 1.300 espécies variadas que estão distribuídas pela África, Ásia e América do Sul. Nessa família também se incluem as piranhas.

2- Poecilídeos: os poecilídeos são peixes originários da América. Resistentes, eles se reproduzem facilmente em cativeiro, e também são calmos e gostam de viver em cardume.
Os poecilídeos são peixes ovovivíparos, sua reprodução ocorre através de uma cópula, com auxílio da nadadeira anal modificada do macho, o gonopódio. A fêmea tem quase o dobro do tamanho do macho, e guarda o esperma em seu organismo por um longo tempo, e aos poucos vai parindo os alevinos.

Guppys, Molinésias, Platys e Espadas são os representantes mais importantes desta família, que é conhecida pela sua incrível variedade de cores.

Os adornos dos machos são curiosos: nadadeiras caudais largas e coloridas, cores mais vivas no corpo, proeminências nas nadadeiras anal, dorsal e caudal.

3- Ciclídeos: os ciclídeos estão entre os peixes ornamentais mais conhecidos. Eles são nativos da África e das Américas, principalmente da América do Sul.

Eles têm um comportamento muito variado; enquanto alguns aceitam a convivência apenas com exemplares da mesma espécie, outros aceitam viver com espécies diferentes de peixes.

Essa família é dividida em dois grupos: os ciclídeos menores (ou anões) e os maiores. O grupo dos menores é composto de peixes como o Kribensis cujo tamanho raramente excede 7,5 cm. E os ciclídeos maiores, Apaiaris, formam casais fiéis a vida toda, são peixes que defendem um território exclusivo para a postura, e podem alcançar de 30 até 50 cm.

4- Ciprinídeos: os ciprinídeos (carpas, kinguios, botias, labeos, barbos, entre outros) são peixes originários da Ásia e Europa e foram os primeiros a serem domesticados pelo homem. Algumas espécies como as bótias e certas variedades de carpas e kinguios atingem elevado valor no mercado enquanto outras como o paulistinha, o barbo ouro e o conchonio estão entre os peixes ornamentais de valor mais modesto.

Em geral, os ciprinídeos toleram bem temperaturas baixas e em certos casos como para o tanictes, devem ser criados em, temperaturas amenas (de 18 a 26 graus).

A maioria das espécies mesmo sendo de clima frio se adapta bem e cresce melhor em temperaturas entre 24 e 28 graus, entretanto em temperaturas acima de 26 graus a desova é reduzida.

Esses peixes costumam desovar logo após o inverno. Existem espécies com ovos adesivos e outras com ovos sem nenhuma adesividade, mas nenhuma apresenta cuidado parental. Em geral, as larvas dessas espécies são pequenas mas muito resistentes e aceitam diversos itens alimentares (ração, plâncton, artemia), o que facilita sua criação.

Essas espécies podem ser criadas em pH entre 6 e 8 mas se desenvolvem melhor em pH ligeiramente alcalino (7,2 a 7,8). A ração deve conter pelo menos 28% de proteína na fase de crescimento.

5- Anabantídeos: os anabantídeos também são peixes que vêm da Ásia, mas sua característica principal é um sistema auxiliar de respiração, o labirinto, por isso também são conhecidos como labirintídeos.

Esse órgão é um conjunto de pregas sob os opérculos e que servem para captar o ar atmosférico, importante porque são peixes que vivem em águas com pouco oxigênio. Seus representantes mais conhecidos são o beta, o beijador e a colisa.

 

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