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Doenças nos peixes ornamentais

Conheça as enfermidades mais comuns que acometem os peixes de aquário

Doenças nos peixes ornamentais    Artigo CPT

 

Diversas enfermidades acometem os peixes ornamentais e podem, em certos casos, chegar a matar grande parte do plantel, provocando um enorme prejuízo. Na criação de peixes ornamentais, deve-se tomar um cuidado especial, pois, em função do manejo frequente, os peixes tornam-se mais susceptíveis às doenças por causa do estresse e de possíveis ferimentos associados à perda do muco protetor, para entender melhor das possíveis enfermidades o professor Manuel Vazquez ,do Curso CPT de Produção de Peixes Ornamentais, trouxe as dicas.


O muco protetor protege o peixe, principalmente, do ataque de fungos. O peixe com fungo apresenta manchas com aspecto de algodão. Essas manchas são colônias de fungos e podem ter coloração branca, esverdeada, amarelada ou de outra cor, dependendo do tipo de fungo que está causando a infestação.

Infelizmente, porém, os fungos não são o único problema nas criações de peixes ornamentais. As doenças também podem ser causadas por bactérias, vírus e protozoários, além das infestações parasitárias mais desenvolvidas (vermes, crustáceos, entre outros).

Dentre as doenças causadas por bactérias, podemos citar a ascite infecciosa (hidropisia), furunculose, mixobacteriose e a necrose das nadadeiras. Essas doenças se espalham rapidamente entre os peixes de um mesmo tanque ou caixa, e são de difícil cura, pois para isso o piscicultor necessita de aplicar antibióticos cujo custo, associado ao grande volume de água, torna o seu uso impraticável na maioria dos casos.

A hidropisia é uma doença que não é muito contagiosa, porém quando ocorre em estágio muito avançado não há cura. Ela é causada pela bactéria chamada Pseudomonas punctata.

Nesta doença, o corpo do peixe incha e com isso suas escamas ficam arrepiadas (em pé). A família de peixes mais atacadas pelo hidropisia é a Anabantídeos (colisas e betas).

Em relação às doenças, as mais comuns são o íctio e o veludo, e um peixe atacado por estas, transmite para todos os outros do aquário ou tanque.

O íctio é a doença causada por protozoários que mais é frequentemente observada nos criatórios de peixes ornamentais. O peixe contaminado apresenta pontos brancos que na realidade são as feridas provocadas pelos parasitas, e aparecem mais visíveis nas nadadeiras, quando não tratadas passa para todo o corpo, podendo matar o peixe; nesta fase, o parasita já produziu esporos (ovos) e contaminou vários outros peixes. É preciso ter cuidado, pois, o parasita no peixe é levado a outros tanques, independente de ir com água.

Em geral, animais bem nutridos, sem ferimentos e em temperatura acima de 20 °C, são mais resistentes. Para combater esses parasitas, eleve a temperatura do aquário ou tanque, pois isto fará com que os cistos se desenvolvam mais rapidamente e saiam do peixe para o fundo do aquário para se reproduzirem. Neste momento, aplique o remédio clássico para esta doença, o azul de metileno e o verde malaquita, assim eles serão eliminados.

Nos aquários ou em caixas pequenas (até 1.000 L) o tratamento é barato e eficaz; em tanques ou caixas maiores, deve-se suspender a alimentação e aumentar a circulação da água para que o peixe tenha mais chance de combater a doença.

Ao utilizar o remédio, observe a bula e siga as orientações do fabricante, pois este produto pode prejudicar as plantas no aquário ou tanque.

Já o veludo é uma doença contagiosa semelhante ao íctio. Os parasitas são minúsculos e o peixe atacado parece recoberto com grãos de pólen. O procedimento é o mesmo para o íctio, eleve a temperatura da água e utilize o azul de metileno. Não esquecendo de seguir as instruções do fabricante.

No caso dos tanques com plantas, deixe-os sem peixe por algumas semanas, assim, os parasitas não terão o que comer, levando-os a morte.

A girodactilose, doença causada por vermes do gênero Gyrodactylus e a dactilogirose, causada pelo Dactylogyrus são comuns nas criações de peixes ornamentais. Vários aquaristas utilizam soluções de formol para combater estes vermes.

Atualmente, a doença que vem causando maior prejuízo nas criações de peixes ornamentais é a lérnia. Essa doença era considerada inexistente na América do Sul, porém, na década de oitenta, ela foi observada em criações de carpa comum, possivelmente o parasita tenha vindo para o Brasil junto com importações de carpas provenientes da Europa. Hoje, essa doença já está espalhada pela maioria dos centros produtores de peixes.

A lérnia que se observa aderida aos peixes é a fêmea adulta do copépoda Laernaea cyprinacea que provoca hemorragia, inflamação e necrose no local onde se fixa ao peixe.

Para tratamento é indicado que se extraia o parasita, atentando para saída da cabeça. Após a retirada, trate o local com antissépticos. Geralmente, os peixes não chegam a morrer, mas ficam debilitados e não podem ser comercializados.

O controle deste parasita é feito com o uso de inseticidas (Neguvon, Dipterex, entre outros), porém, em algumas criações, já se observa resistência do parasita ao inseticida.

Uma prática de manejo que ajuda a reduzir o problema é trocar os peixes para outro tanque a cada trinta dias, separando os animais que apresentam o parasita e tratando-os em uma caixa. Os tanques devem secar totalmente e serem novamente preparados para outro lote de peixes, de preferência espécies mais resistentes como os acarás e outros ciclídeos.

Como regra geral, é mais fácil e, principalmente, é mais barato prevenir doenças do que curá-las. As principais medidas preventivas são:

- manter todos os peixes adquiridos em um aquário ou tanque para observação por um período mínimo de trinta dias;

- a água a ser utilizada na piscicultura deve passar por um filtro;

- os tanques não devem possuir comunicação ou receberem água proveniente de outro tanque de cultivo;

- ao perceber que utilizou redes ou puçás em tanques que apresentam animais doentes, estes utensílios devem ser desinfetados em uma solução de 10 g de permanganato de potássio e 500 g de sal grosso para 100 L de água, e a seguir, lavados em água corrente; e

- os peixes após o manuseio devem passar por um banho de dois minutos em uma solução de 30 g de sal grosso para cada litro de água, no caso de animais feridos, pode-se utilizar terramicina em spray sobre a área lesada e colocá-los em uma caixa por uma semana para tratamento, caso necessário.

Esses procedimentos associados a uma adequada alimentação e a uma água de boa qualidade (pH, oxigênio, temperatura, entre outros) minimizam o aparecimento de doenças. Existem inúmeras outras doenças que podem atacar seu plantel.


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Por Equipe CPT de Redação.

 

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Comentários

Emerson oliveira

4 de mai. de 2022

Foi muito útil as informações queria receber mais informações referente cuidados com os peixes ornamentais

Resposta do Portal Cursos CPT

18 de mai. de 2022

Olá, Emerson! Tudo bem? 

Agradecemos sua visita em nosso site! 

Para receber mais informações sobre o assunto, cadastrei seu e-mail para receber nosso boletim informativo. 

Abraço! 

Ingrid Filomeno 

Edgar De Lima Filho

9 de jun. de 2020

Gostaria de mais informações sobre os cursos de doenças de Peixes.

Resposta do Portal Cursos CPT

9 de jun. de 2020

Olá,Edgar

Como vai?

Agradecemos sua visita e comentário em nosso site.

Ficamos felizes em saber do seu interesse em nosso curso. Em breve, uma das nossas consultoras entrará em contato com informações e esclarecimentos sobre os cursos que serão fundamentais para o seu aprendizado.

Atenciosamente,
Erika Lopes

Rogério Steingraber

1 de jun. de 2019

Tenho o aquarismo como hobby e sempre procuro adquirir cada vez mais conhecimento a respeito. Tenho uma estufa agrícola em minha casa e tenho vontade de montar lá uma pequena criação de peixes ornamental.

Resposta do Portal Cursos CPT

3 de jun. de 2019

Olá Rogério Steingraber,

Agradecemos sua visita e comentário em nosso site.

Adotando as boas práticas de criação, com certeza você terá sucesso com a criação de peixes ornamentais.

Em breve, uma das nossas consultoras entrará em contato com informações e esclarecimentos em relação ao curso que será fundamental para o seu sucesso.

Atenciosamente,
Victor Sampaio

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