O custo de produção envolve diversos elementos. Primeiro, o gasto com o tecido. O tecido é recebido e a modelagem já deve ser programada para se ter o melhor encaixe na hora do corte, para economizar.
Segundo Hélvio Tadeu Cury Prazeres, professor do Curso CPT Como Montar e Administrar uma Confecção de Roupas, “Esse já é o primeiro processo que se tem para o controle de custo”.
- Bordados
Quando se vai fazer uma peça bordada, a peça piloto, a bordadeira deve separar e anotar o número de tudo aquilo que vai se usar naquela peça, por exemplo pedras. Tem de respeitar aquele número. Se, por acaso, a produção gastou mais do que aquele número que foi estipulado, há alguma coisa errada e é preciso verificar.
- Tecidos
Quando for realizar a compra do tecido, o comprador baseia-se no número de peças que foram vendidas. Se a confecção for informatizada, há programas que geram quantidade de peças vendidas de cada modelo. Será preciso X metros desse tecido e aí se faz a compra.
Se ao final da produção de uma determinada peça verificou-se que faltou ou sobrou tecido, houve algum problema. É necessário o acompanhamento: o que pode ter sido? Por que sobrou tecido? Foi na hora do corte, ou na hora do encaixe? Será que se conseguiu arrumar uma forma melhor que deu essa redução? Você não gastou tanto tecido. Ou, pode acontecer o contrário.
Na hora, por causa do tipo de tecido, foi preciso gastar um pouco mais. Mas, por que gastou? Talvez porque essa manga não deu para encaixar e tivemos que partir para outra parte. E assim você vai acompanhando e controlando todo o processo.
- Perdas
É preciso sempre trabalhar com uma margem de perda, porque às vezes um tecido possui 1,40 m de largura. Mas, no encaixe foi preciso um pouco mais. Então, é preciso contar com uma margem de perda, porque isso pode acontecer. É preciso, então, somar essa perda ao seu custo, e fazer de tudo para minimizá-la.
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Por Silvana Teixeira.
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