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Plantação de Eucalipto - como combater as saúvas e os quenquéns

O sucesso da plantação de eucalipto depende do combate às formigas cortadeiras, também conhecidas como saúvas e quenquéns, que atacam as mudas intensamente, acarretando em prejuízos.

Plantação de Eucalipto - como combater as saúvas e os quenquéns, Curso CPT Cultivo de Eucalipto

 

O plantio do eucalipto é muito semelhante ao plantio de outras espécies agronômicas propagadas por mudas. Antes, porém, deverão ser controladas as plantas que possam concorrer com as mudas em sua fase de estabelecimento, logo após o plantio. Estas plantas, além de competir por água e nutrientes, crescem rápido e podem abafar as mudas recém-plantadas. Outro cuidado importantantíssimo para o sucesso do eucalipal  é o controle de formigas cortadeiras, ta,bém chamadas de saúvas e quanequéns, que atacam as mudas intensamente, cortando ramos e folhas, podendo matar a planta ou atrasar seu desenvolvimento.

Combate a formigas

As formigas cortadeiras precisam ser combatidas em todas as fases de desenvolvimento do eucalipto. Existem três fases distintas de combate às formigas:

1) Combate inicial;
2) Repasse; e
3) Ronda.

Iscas granuladas

As iscas granuladas só se prestam ao combate de formigas em períodos secos, uma vez que o material inerte que as compõe perde a atratividade em presença de umidade. Portanto, não se deve utilizá-las após chuva, nas primeiras horas da manhã ou em locais onde o orvalho é intenso. A dosagem da isca granulada, a ser usada no combate a um formigueiro, vai depender da área que ele ocupa. Dessa forma, há necessidade de se medir o formigueiro (maior largura x maior comprimento), usando em torno de 8 gramas de isca por metro quadrado de terra solta.

A isca é aplicada com dosadores nos olheiros de alimentação, distante cerca de 10 a 15 cm do olheiro, ao lado do carreiro, sendo a quantidade de isca distribuída nos diferentes olheiros de alimentação, e nunca em cima da terra solta. Existem também as isqueiras, tipo bombata, disponíveis no mercado, que permitem maior rendimento operacional e maior precisão na  dosagem, além de o trabalhador não ter qualquer contato com a isca em uso.

Líquidos termonebulizáveis

O combate às formigas, utilizando líquidos termonebulizáveis, é feito com o uso de um equipamento denominado termonebulizador. O termonebulizador consiste de um motor de dois ou quatro tempos, estacionário ou móvel, equipado com um dispositivo denominado “queimador”, que é acoplado diretamente à saída dos gases do escapamento do motor. A função desse dispositivo é receber, continuamente, pequena quantidade do produto termonebulizável em estado líquido, transformando-o em “fumaça”, que é injetada nos canais do formigueiro por meio de tubos flexíveis. A energia calorífica do escape do motor aquece o “queimador”, e o produto ali introduzido é transformado em fumaça aquecida, que contém o ingrediente ativo do formicida. Os termonebulizadores não são econômicos para o com bate a quenquéns ou sauveiros pequenos. A dosagem de formicida que atinge um máximo de eficiência está na dependência do princípio ativo desse formicida. No entanto, o operador não precisa se preocupar com medidas e cálculos, uma vez que o equipamento pode ser regulado para a dosagem desejada.

Pós-secos

A utilização de pós-secos no controle de formigas cortadeiras deve seguir alguns critérios, tais como:

- Nunca usá-los com o solo úmido, pois reduz substancialmente a eficiência do controle.
- É recomendável apenas para formigueiros de pequenas dimensões.
- A aplicação do pó seco é feita com o emprego de bombas manuais ou mecânicas, que forçam a entrada do produto no interior dos ninhos.

Qual técnica escolher?

As iscas granuladas podem ser usadas em qualquer etapa, fazendo-se exceção, porém, à ronda, durante e logo após o plantio, pois seu efeito é um pouco demorado, possibilitando que ocorram grandes danos, em poucos dias, enquanto sua ação não foi efetiva. Já a termonebulização poderá ser empregada em qualquer etapa, no entanto, só é justificável seu uso em áreas com alta infestação de sauveiros ou quenquenzeiros com mais de 1 metro quadrado de área, ou, ainda, em locais onde ocorre infestação com a quenquén “mineirinha”, uma espécie que faz seus ninhos muito distantes do olheiro.

Por Silvana Teixeira.

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