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Eucalipto: uma atividade econômica viável

Por ser uma espécie florestal de rápido crescimento, produtora de madeira de qualidade, o eucalipto tem-se tornado excelente alternativa no mercado de madeira para serraria

Eucalipto: uma atividade econômica viável   Artigos CPT

O eucalipto, por ser uma espécie florestal de rápido crescimento, produtora de madeira de qualidade, tem-se tornado, cada vez mais, excelente alternativa no mercado de madeira para serraria. Foi introduzido no Brasil no início do século passado, pelo visionário pesquisador Edmundo Navarro de Andrade, à época, a serviço da Companhia Paulista de Estradas de Ferro.

O cientista, que foi o precursor da Engenharia Florestal no Brasil, buscava espécies arbóreas de rápido crescimento, produtoras de madeira que pudesse ser queimada nas caldeiras das locomotivas a vapor, da época, e que, ainda, servissem para a fabricação de dormentes para os trilhos das ferrovias e postes para telégrafo, normalmente instalados ao longo dessas mesmas ferrovias. Depois de correr o mundo em busca de espécies que pudessem atender seus propósitos, Navarro de Andrade conheceu, na Austrália, as árvores do gênero Eucalyptus, introduzindo-as e testando-as no Brasil.

"Os eucaliptos são, em geral, plantas de fácil cultivo, pouco exigentes em umidade e em fertilidade do solo. E com uma característica especial: crescem rápido como poucas árvores. Sua adaptação às condições edafoclimáticas da maior parte das regiões brasileiras foi muito grande, daí uma velocidade de crescimento até maior que das árvores cultivadas na Austrália", afirma o professor Haroldo Nogueira de Paiva, do Curso CPT Cultivo de Eucalipto. 

A cultura do eucalipto, como toda cultura agrícola, causa impactos ao ambiente, mas, comparativamente, pode ser vantajosa em boa parte dos aspectos. Mas a maior vantagem do plantio do eucalipto, em termos ambientais, é que essa cultura é uma excelente sequestradora de CO2, pois viabiliza com eficiência o aumento do estoque de carbono em todos os reservatórios de biomassa. Quanto mais jovem a árvore, maior será sua taxa de crescimento e, consequentemente, maior o acúmulo de carbono.

Considerada uma opção para atender à demanda de madeira, a cultura do eucalipto, teve grande impulso nesses últimos 50 anos, graças à vasta rede experimental instalada por órgãos públicos e empresas particulares. Através desses estudos, têm-se conseguido, a cada ano, melhoria das técnicas silviculturais e melhoria do material genético, proporcionando ganhos significativos de produtividade, que contribuíram para a projeção mundial do Brasil no setor florestal.

O eucalipto, como a maioria das árvores, é plantado a partir de mudas, meio mais eficiente de plantio que a semeadura direta no campo. Estas mudas podem ser produzidas pelo próprio fazendeiro ou podem ser adquiridas de terceiros. No caso da opção pela produção própria, será necessário investir em infraestrutura e mão-de-obra, o que só será compensador se a operação do viveiro se prolongar por vários anos, e se for grande a quantidade de mudas a ser produzida.

Como a maior parte das plantas cultivadas comercialmente, o eucalipto, preferencialmente, deve ser plantado durante a estação das chuvas, quando há água disponível no solo. A umidade é elemento fundamental para o estabelecimento e desenvolvimento da muda. É também na água que os minerais fertilizantes do solo e dos adubos se solubilizam e são absorvidos pelas raízes.

No Brasil, entretanto, as sementes do eucalipto praticamente não germinam sob condições naturais. Para que germinem, as sementes precisam ser semeadas em viveiros, sob condições ambientais (temperatura, insolação, umidade e tipo de substrato) controladas. Mas, também, é possível multiplicar o eucalipto vegetativamente.

São retirados ramos tenros de uma árvore matriz selecionada, que são seccionados em estacas, as quais são tratadas com hormônios e colocadas para enraizar em ambiente controlado (como no caso das sementes, cuida-se da temperatura, insolação, umidade e tipo de substrato), originando uma muda.

A abertura de covas deve ser precedida pelo planejamento da distribuição dos talhões, dos aceiros, carreiros e estradas de acesso, conforme as dimensões do plantio. Esse planejamento deve, inclusive, ser feito antes do preparo da área e do solo, para que estas etapas sejam mais bem executadas.

Também faz parte do planejamento, a definição do espaçamento a ser usado, estrategicamente definido em função de uma série de fatores. Por isso, para se obter o máximo de produção volumétrica, por unidade de área, deve-se fazer o plantio inicial em espaçamentos reduzidos e, por meio de desbastes, proporcionar a redução da competição entre as árvores pouco a pouco.

Entretanto, é importante destacar, não há aumento da capacidade produtiva do local. Simplesmente, estará sendo colhida a madeira que seria perdida em consequência da competição natural. Podemos afirmar, então, que o espaçamento inicial adotado reflete diretamente sobre a idade de corte ou do desbaste do povoamento florestal. Além disso, o espaçamento também afeta o plantio e a condução do povoamento. 

O plantio pode ser manual ou semimecanizado, seguindo procedimentos que irão influir diretamente no sucesso do reflorestamento. Na hora do plantio, verifique a forma como as mudas são manuseadas. Os responsáveis pelo plantio devem manuseá-las com cuidado, evitando danos tanto no torrão como na própria muda. Não devem ser apertadas, derrubadas ou balançadas bruscamente.

A adubação deve ser feita com base em conhecimentos prévios sobre a fertilidade do solo, obtidos a partir da análise do solo, feita por meio de coleta de amostras e posterior análise em laboratório. Baseado na interpretação dos resultados dessa análise é que são feitas as recomendações de adubação.

A amostragem do solo é uma tarefa simples, no entanto, deve ser executada com rigoroso critério, para que o resultado seja o mais eficiente possível. Análise tem de ser feita previamente ao preparo da área para o plantio e sob orientação técnica especializada.

Para que a implantação florestal seja feita de forma criteriosa, seguindo as técnicas silviculturais, há necessidade de, após o preparo de solo, planejar a fase de plantio, que envolve a definição do espaçamento e da fertilização mineral a serem utilizados, o plantio propriamente dito, o replantio e os tratos culturais de manutenção da floresta plantada.

As etapas iniciais do planejamento da implantação florestal envolvem o levantamento topográfico do terreno, a verificação das condições do solo e da vegetação existente. Após esses levantamentos, faz-se o planejamento quanto à sistematização do terreno, à locação de estradas e aceiros, ao revolvimento do solo e, por fim, ao combate às formigas antes, durante e após o plantio.

A implantação de florestas envolve operações que vão desde a escolha do local de plantio, até o completo estabelecimento delas, que ocorre no segundo ou terceiro ano após o plantio.

As operações intermediárias são:


a) Combate às formigas.
b) Amostragem do solo.
c) Abertura de estradas e aceiros.
d) Limpeza da área.
e) Preparo de solo.
f) Escolha do espaçamento de plantio.
g) Fertilização mineral.
h) Plantio .
i) Tratos culturais e manutenção do povoamento.

Um pouco mais sobre o que encontrar no Curso CPT Cultivo de Eucalipto? Assista ao vídeo!


 

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Por Silvana Teixeira.

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Comentários

Vitor

21 de jun. de 2021

Como quebrar a dormência da semente de eucalipto.obg

Resposta do Portal Cursos CPT

22 de jun. de 2021

Olá, Vitor

Como vai?

Agradecemos sua visita ao nosso site!

Quebra de dormência das sementes: antes da semeadura algumas espécies florestais necessitam de tratamento especial para aumentar a sua germinação. Esse preparo pode ser a escarificação das sementes para enfraquecer seu envoltório (tegumento) e permitir a absorção de água

Em breve, uma das nossas consultoras entrará em contato com informações e esclarecimentos sobre os cursos que serão fundamentais para o seu aprendizado.

Atenciosamente,
Erika

mariel

11 de ago. de 2016

Boa noite tudo bem, tenho árvores grandes de eucalipto camadulensis e colhi algumas sementes e elas já abrirem e soltarem aquelas sementes pequenas, gostaria de plantar essas sementes mas gostaria de saber como faço para quebrar a dormência delas?

Resposta do Portal Cursos CPT

12 de ago. de 2016

Olá Mariel,

Agradecemos sua visita e comentário em nosso site. O fenômeno da dormência em sementes pode ser dividido em dormência primária e dormência secundária:

- Dormência primária é aquela que já se manifesta quando a semente completo seu desenvolvimento, ou seja, quando colhemos os sementes elas já apresentam dormência.
- Dormência secundária é quando as sementes maduras, não apresentam dormência, ou seja, germinam normalmente, mas quando expostas a fatores ambientais desfavoráveis são induzidos ao estado de dormência.

Principais causas de dormência das sementes:

Tegumento impermeável: as sementes com estas características, são chamados de sementes com casca dura, por não conseguirem absorver água e/ou oxigênio.

Embrião fisiologicamente imaturo ou rudimentar: no processo de maturidade da semente o embrião não está totalmente formado, sendo necessário dar condições favoráveis para o seu desenvolvimento.

Substâncias inibidoras: são substâncias existentes nos sementes que podem impedir a sua germinação.

Embrião dormente: o próprio embrião se encontra em estado de dormência, geralmente nesse caso a dormência é superada com choque térmico ou luz.

Combinação de causas: necessariamente os sementes não apresentam somente um tipo de dormência, podendo haver na mesma espécie mais de uma causa de dormência.

Processos para quebra de dormência das sementes:

Escarificação química: é um método químico, feito geralmente com ácidos (sulfúrico, clorídrico etc.), que possibilita os sementes executar trocas com o meio, água e/ou gases.

Escarificação mecânica: é a abrasão das sementes sobre uma superfície áspera (lixa, piso áspero etc). É utilizado para facilitar a absorção de água pela semente.

Estratificação: consiste num tratamento úmido à baixa temperatura, auxiliando as sementes na maturação do embrião, trocas gasosas e embebição por água.

Choque de temperatura: é feito com alternância de temperaturas variando em aproximadamente 20ºC, em períodos de 8 a 12 horas.

Água quente: é utilizado em sementes que apresentam impermeabilidade do tegumento e consiste em imersão das sementes em água na temperatura de 76 a 100ºC, com um tempo de tratamento específico para cada espécie.

Atencisoamente,

Ana Carolina dos Santos

FELIPE MOHR

16 de ago. de 2015

Bom texto mais não achei o que procurava.

Resposta do Portal Cursos CPT

17 de ago. de 2015

Olá, Felipe!

Nos mande sobre qual assunto você procurava, quem sabe podemos te ajudar.

Atenciosamente,

Ana Carolina dos Santos

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