Atualmente, há uma crescente abertura para o uso da madeira de eucaliptos em construção civil, carpintaria e marcenaria, entre outras aplicações. Particularmente na propriedade rural, o eucalipto tem ganhado importância na produção de mourões para cercas, fabricação de porteiras e construção de estruturas para galpões.
Com o mercado receptivo, surgiu no Brasil uma nova modalidade de atividade econômica no meio rural, a silvicultura, desenvolvida por fazendeiros florestais. Nesse contexto, entra o cultivo do eucalipto, uma planta de fácil cultivo e pouco exigente em umidade e em fertilidade do solo. Além disso, cresce rápido como poucas árvores. Sua adaptação às condições edafoclimáticas da maior parte das regiões brasileiras é muito grande.
Essa é uma árvore como outra qualquer, exótica, ou seja, não é nativa do Brasil, assim como grande parte das culturas agrícolas. Pesquisas têm desfeitos alguns mitos como a crença de que o eucalipto seca a terra e reduz a fertilidade do terreno, comprovando que seu consumo hídrico é semelhante ao de frutas cítricas e ao da cana-de-açúcar, e que os impactos causados ao solo pela planta são muito menores quando comparados com culturas agrícolas anuais.
Uma das grandes vantagens do plantio dessa árvore é seu excelente sequestro de CO2, viabilizando com eficiência o aumento do estoque de carbono em todos os reservatórios de biomassa.
Para que as florestas plantadas consigam atender ao mercado consumidor, há necessidade da escolha adequada da espécie e das técnicas silviculturais a serem empregadas. As etapas iniciais do planejamento da implantação florestal envolvem o levantamento topográfico do terreno e a verificação das condições do solo e da vegetação existente.
Há uma crescente abertura para o uso da madeira de eucaliptos em construção civil, carpintaria e marcenaria, entre outras aplicações.
A implantação de florestas envolve operações que vão desde a escolha do local de plantio até o completo estabelecimento do cultivo, que ocorre após dois ou três anos. Florestas melhoradas geneticamente, com espécies de madeiras densas, podem produzir 40 estéreos de madeira por hectare/ano. Um estéreo corresponde a um metro cúbico de toras empilhadas. Para espécies menos densas, existem registros de até 100 estéreos por hectare/ano, aos sete anos.
Com o objetivo de disseminar as tecnologias mais importantes para a implantação e o cultivo de florestas de eucaliptos, de forma eficiente e rentável, o CPT – Centro de Produções Técnicas elaborou o curso Cultivo de Eucalipto em Pequenas Propriedades.
Todas as informações contidas no mesmo são dos professores Dr. Haroldo Nogueira de Paiva e Laércio Jacovine, ambos do Departamento de Engenharia Florestal da UFV; bem como do Dr. Celso Trindade, consultor e proprietário de uma empresa voltada à produção de mudas, cultivo, colheita, tratamento e comércio de madeira de eucaliptos.
Após fazer o curso e ser aprovado na avaliação, o aluno recebe um certificado de conclusão emitido pela UOV – Universidade On-line de Viçosa, filiada mantenedora da ABED – Associação Brasileira de Educação a Distância.
Uma alternativa econômica viável de exploração dessa cultura é a utilização da floresta plantada no conceito de uso múltiplo, que produz diferentes tipos de produtos florestais, tais como madeira, mel e óleo essencial. Assim, alcança-se um mercado maior, obtendo melhor retorno do empreendimento.
A escolha da espécie depende de fatores como clima, solo e produto a ser produzido, ou seja, lenha e carvão vegetal, celulose, dormentes, postes, estacas e mourões, óleos essenciais, materiais de construção ou móveis.
Este conteúdo pode ser publicado livremente, no todo ou em parte, em qualquer mídia, eletrônica ou impressa, desde que contenha um link remetendo para o site www.cpt.com.br.
Cursos Relacionados
Deixe seu comentário
Informamos que a resposta será publicada o mais breve possível, assim que passar pela moderação.
Obrigado pela sua participação.
Comentários
Gabriel Dallegrave Pereira
6 de dez. de 2017aquisicao do cultivo de eucalipto
Resposta do Portal Cursos CPT
6 de dez. de 2017Olá, Gabriel.
Agradecemos sua visita e comentário em nosso site. Nossas consultoras entrarão em contato.
Atenciosamente,
Renato Rodrigues.