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Ovinos em confinamento: o mercado de cordeiros

Em considerável crescimento no mercado, a criação de cordeiros permite, aos seus investidores, retorno rápido dos gastos com a implantação do projeto de confinamento

 
Ovinos em confinamento: o mercado de cordeiros

Atualmente, a criação de cordeiros, dentro do agronegócio brasileiro, é uma das mais promissoras atividades. Em considerável crescimento no mercado, a criação de ovinos permite, aos seus investidores, um rápido retorno dos gastos com a implantação do projeto. Além disto, trata-se de um projeto de fácil manejo, não implicando em grandes investimentos.


Entre os fatores que favorecem a criação nacional de ovinos estão a extensão territorial do país, o clima, o solo e as condições geográficas, levando os criadores a crerem que os resultados obtidos no Brasil, com sua dimensão e condições naturais favoráveis, para a criação de ovinos, muito prometem. É um animal de carne nobre, de sabor delicado, excelente nível proteico e baixo nível de colesterol.


Embora a carne de cordeiro seja ainda desconhecida de boa parte da população brasileira, o seu consumo vem aumentando de maneira bastante positiva. Desde 1998, a carne de cordeiro começou a ganhar espaço no mercado consumidor. No começo foram apenas restaurantes e hotéis, depois, cantinas, churrascarias e bares. No entanto, infelizmente a produção atual não atende o mercado interno.


Por ser um animal de pequeno porte, o cordeiro pode dividir o pasto com outras criações, principalmente a bovina. Desta forma, pode-se começar uma criação em uma pequena área, como alternativa para os pequenos sitiantes e os médios produtores.


Um fator de grande relevância para os criadores de ovinos é que o animal apresenta alta eficiência de ganho e peso. Além disso, os gastos com alimentação concentrada e precocidade ao abate são baixos e compensados pelo giro rápido.


“Isso se denomina eficiência de produção, que pode tornar a ovinocultura cada vez mais rentável ante outros setores da pecuária”, afirma o professor Edson Ramos Siqueira, do curso Produção Intensiva de Cordeiros – Confinamento, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas.


O aumento da produção ovina no país deve estar diretamente ligado a um programa de qualidade desta carne, para tornar nosso produto competitivo. Com esses dois fatores associados – crescimento e qualidade – o Brasil, que já é muito procurado por importadores da carne ovina, terá chance de concorrer no mercado global.


É importante ressaltar que o sucesso da produção está diretamente ligado ao cruzamento de raças sendo assim, a formação de um rebanho de alta qualidade irá depender das raças cruzadas, características da região em que está localizada a propriedade e conhecimento técnico dos profissionais envolvidos, entre outros fatores.


Poderão resultar em bons cruzamentos carneiros reprodutores de raças como Suffolk, Ille de France, Texel, Dorper e Hampshire down, por exemplo. E, para melhorar a qualidade da carne, por sua vez, é necessário agregar maior valor ao produto e tornar o sistema mais racional.


Diferença entre carneiro e cordeiro


A diferença entre carneiro ou cordeiro constitui uma dúvida muito comum. É chamado cordeiro o animal, filho do carneiro, geralmente até 6 meses de idade. Quando o animal está entre 7 meses e 1 ano de vida é chamado borrego. Passada esta fase é considerado carneiro. Usualmente, há dois momentos para abate de cordeiro: 8 semanas (cordeiro premium) e 4 meses (cordeiro precoce).


O animal abatido


Depois de abatido, aproveita-se quase tudo do cordeiro. Nenhuma parte do animal é considerada de segunda linha e os cortes são utilizados em pratos nobres. O cordeiro, como mencionado anteriormente, caracteriza-se pela carne macia e rosada, textura lisa, consistência firme e pouquíssima gordura. Já a carne de carneiro é mais rija, mais avermelhada e com maior teor de gordura.


As três carnes de ovinos do Brasil


Analisando a cadeia produtiva da carne ovina do Brasil, podem-se encontrar várias situações, de acordo com cada região e suas particularidades. São três origens bem nítidas para a carne ovina consumida no Brasil, em qualquer região.

* Carne 1 - a importada
A carne importada é encontrada principalmente nos grandes centros e nos principais restaurantes de alta classe. O consumidor e até o proprietário do estabelecimento acreditam que o produto importado possui qualidade superior. Puro engano, pois geralmente o comprador brasileiro adquire cortes de qualidade inferior (os cortes superiores são destinados a países que pagam preços maiores).

O pensamento é que os cortes são mais uniformes e possuem uma quantidade de gordura maior, garantindo, por isso, um sabor mais acentuado aos cortes especiais, como o filé, lombo e carré.

Grandes redes de churrascarias também aderiram ao produto importado, alegando mais qualidade e preço mais competitivo, se comparado à carne nacional. A facilidade de compra do produto importado favorece a escolha do determinado corte, optando quase sempre pela paleta, costela ou pernil. Na maioria das vezes, o cordeiro do Brasil apresenta cortes desinteressantes para estas grandes churrascarias, como o corte de ½ carcaça ou mesmo a carcaça inteira.


* Carne 2 - A nacional
Apesar de a atividade no setor da ovinocultura ter crescido muito com a abertura de novas indústrias e frigoríficos aptos a abater ovinos, a participação dos produtos nas gôndolas dos supermercados do país não corresponde a 10% do processamento formal de carnes legalizados pela indústria brasileira. Isto porque o Brasil não consegue produzir carne, nem em quantidade e muito menos em qualidade.

A carne gaúcha passa a fronteira e é industrializada no Uruguai, voltando embalada para o Brasil. A carne estrangeira, tanto da Argentina, Uruguai, Austrália, Nova Zelândia e até dos Estados Unidos acaba chegando ao Brasil em cortes padronizados, de alta qualidade. Enquanto isso, o Brasil sequer estabeleceu um único polo de produção de alta quantidade e alta qualidade, ao mesmo tempo.

Está havendo um aumento acelerado em quantidade. É o primeiro passo para que o país possa se tornar naquilo que virá a ser: um dos grandes produtores do mundo.


* Carne 3 - a do "Frigomato" (carne clandestina)
O frigomato clandestino é responsável por mais de 90% do abate de caprinos e ovinos no Brasil. Tecnicamente, há que se levar em conta os problemas gerados por produtos clandestinos, como falta de inspeção, higiene, além da falta de padrão dos animais abatidos, variando desde cordeiros a reprodutores com idade avançada.

O abate de matrizes de descarte também é um problema, pois, no mercado clandestino, a carne destina-se ao consumo in natura, sendo que o correto seria o processamento desta carne para fabricação de linguiças, embutidos, kafta, e outros.

A Comercialização


A produção e comercialização de cordeiros no Brasil ainda se encontra com baixa eficiência pelo fato de o produtor ainda não ter adquirido uma visão empresarial. Falta organização e estudo dos segmentos da cadeia produtiva, como a padronização do sistema de cortes e forma de apresentá-los aos diferentes consumidores.

Tal planejamento precisa considerar a cadeia produtiva que se inicia com o produtor, seguida de indústria ou frigorífico, finalizando-se com o distribuidor ou consumidor final, considerando todas as exigências para aumentar de forma significativa o consumo da carne de cordeiros e de ovinos, em geral.

Comercialmente, a padronização de cortes facilitaria exportação e importação, transporte e estocagem. Assim, diante do crescimento do rebanho nacional, tais adequações se fazem urgentes.


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Por Silvana Teixeira.

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Comentários

José Estevão Teles

26 de set. de 2021

Sou fassinado pela ovinocultura

Resposta do Portal Cursos CPT

27 de set. de 2021

Olá, José Estevão! Como vai?             

Fico feliz com sua visita!

O CPT tem uma série de cursos na área da "ovinocultura", acesse e confira!

https://bit.ly/3kMBDql

Forte abraço!       

Marcela Teixeira.

anderson reis da conceição

8 de out. de 2013

Estou pretendendo ser mais um novo criador de ovino ( pequeno criador)

Resposta do Portal Cursos CPT

9 de out. de 2013

Olá, Anderson!

Agradecemos sua visita e comentário em nosso site.

Nossas consultoras entrarão em contato com mais informações.

Atenciosamente,

Ana Carolina dos Santos

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