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Pluralidade cultural e construção de identidade

Respeitar e valorizar cada grupo e sua cultura faz parte do processo de formação da criança

De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), é função da escola abordar a pluralidade cultural com as crianças logo nas primeiras séries do ensino fundamental. Do primeiro ao quinto ano, elas estão começando a formar opiniões e a adotar valores. É preciso que pais e professores estejam cientes de que eles influenciam o modo de agir e de pensar das crianças.

As crianças precisam conhecer e respeitar as diferentes culturas

É da natureza da criança observar o mundo e como as pessoas se comportam dentro dele para, posteriormente, adotar suas próprias ações diante de determinadas situações. Desse modo, pais e educadores são, na grande maioria dos casos, diretamente responsáveis pelos valores seguidos pelas crianças, bem como pela construção da sua identidade enquanto ser humano.

Os temas e as suas finalidades

Refletindo sobre a importância da educação formal, aquela aprendida na escola, no processo de formação da criança, os PCNs sugerem aos professores que discutam a pluralidade cultural em sala de aula através de alguns temas sociais, como ética, saúde, orientação sexual, trabalho, consumo e meio ambiente. De acordo com a professora Maria Cortes, pedagoga e estudiosa da cultura e da educação, a escola não precisa criar novas disciplinas para que esses tópicos sejam discutidos, pois eles podem ser facilmente relacionados com as matérias do programa didático.

Congado: manifestações artísticas são parte da cultura de um povo

Cortes afirma que a intenção dos PCNs ao sugerir essa ênfase em questões sociais é transformar as crianças em adultos críticos, construtivos e conscientes. Contudo, é plenamente possível um resultado a curto prazo, no qual os pequenos comecem a apresentar essas características ainda na infância, o que seria, sem dúvida, uma grande vitória e um grande orgulho para pais e educadores.

Além disso, os PCNs pretendem tornar o aluno um cidadão contra discriminações socioeconômicas, étnicas e culturais. Espera-se também que ele seja solidário com as vítimas de preconceito. É função dos professores e dos demais educadores apresentar o problema da desigualdade social de modo que os alunos percebam que isso é algo plenamente passível de ser superado, caso as pessoas se unam e se empenhem nessa causa. Vários são os aspectos que podem ser vistos em sala de aula a fim de formar adultos mais conscientes e mais ativos em relação à melhoria do país nos próximos anos. Poderíamos citar, por exemplo, o destaque na mudança da estrutura familiar nos últimos anos; no cuidado com o idoso, parte da população em significativo crescimento; no respeito com o próximo, com os animais, com o meio ambiente.

A flexibilidade dos temas

A pedagoga evidencia que os temas propostos pelos PCNs não são rígidos e podem ser alterados quando for necessário, visando sempre entrar em acordo com a realidade da região na qual estão sendo trabalhados. Dessa forma, o estado, o município e a própria escola têm autonomia para sugerir e acrescentar outros assuntos a fim de atender às mudanças sociais necessárias. Entende-se por mudanças sociais necessárias todas as concepções e atitudes que geram preconceito, intolerância e exclusão social em relação a um sujeito ou a um grupo.

Diferenças culturais brasileiras permitem que essa raiz seja chamada de mandioca, aipim e macaxeira, dependendo da região

Cortes afirma que as questões sociais não devem ser omitidas do processo de aprendizagem dos alunos. É fundamental que eles conheçam os problemas referentes aos ambientes que frequentam e reflitam sobre isso a fim de tentar encontrar uma solução, pois, como parte da sociedade, a responsabilidade de melhorar a convivência em grupo também é deles.

Assim, as propostas dos PCNs são bastante abrangentes, tornando-se meros suportes para que os professores as use da melhor maneira possível. É válido citar que cada um desses temas baseia-se na realidade, ou seja, eles dependem não só das necessidades de cada região como também das necessidades de cada aluno. Pode ser que alguns temas sejam mais urgentes para serem trabalhados em relação aos demais. Pode ser também que os alunos tenham certa resistência em relação a alguns deles por já estarem inseridos em um determinado contexto social e familiar com suas concepções definidas e internalizadas, ainda que inconscientemente.

Aprendizagem significativa

O professor exerce papel fundamental na construção da identidade dos alunos

Ao discutirem os temas propostos pelos PCNs, exporem suas ideias e explorarem diferentes opiniões, os alunos interagem entre si, com o professor, com a comunidade escolar e com a sociedade. Segundo Cortes, essa troca de conhecimento permite que os discentes tenham uma aprendizagem bastante significativa, pois eles conseguem traçar um paralelo entre a teoria discutida em sala de aula com a prática, ou seja, com as suas experiências adquiridas fora do ambiente escolar. Assim, a teoria e a prática são trabalhadas em conjunto a fim de alcançar um equilíbrio que beneficie a convivência em sociedade e faça do aluno um cidadão consciente de que a diversidade cultural é importante para a interação entre as pessoas. As diferenças nos unem em busca de um conhecimento mais aprofundado do mundo do outro, das suas concepções. Esse compartilhar de ideias, sonhos e princípios oriundos de culturas diferentes se somam, complementam-se e o resultado dessa mesclagem é a formação da identidade de cada um de nós.

O termo “pluralidade cultural” sugere que o Brasil é composto por vários povos e, consequentemente, por muitas manifestações culturais diferentes. O respeito, a igualdade, o diálogo e a solidariedade são essenciais para a boa convivência em comunidade. Por isso, esses conceitos devem ser apresentados durante a formação da identidade da criança. Ela precisa se desenvolver sabendo que o mundo é composto por pessoas de diferentes raças, religiões e opções sexuais e que isso absolutamente não influi no caráter de nenhuma delas. No curso Pluralidade Cultural – Tema Transversal – Fundamental I, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, a pedagoga Maria Cortes debate o tema, evidenciando os benefícios sociais e educacionais fornecidos pela proposta dos PCNs. Além disso, ela sugere projetos e atividades para serem desenvolvidos em cada turma do ensino fundamental.

Por Camila Guimarães Ribeiro

 

 

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Comentários

paulino jose

21 de set. de 2016

Bom é ter uma qualidade de vida entre amigos independentemente do sexo.

Resposta do Portal Cursos CPT

22 de set. de 2016

Olá Paulino,

Agradecemos seu comentário e sua visita em nosso site.

Atenciosamente,

Ana Carolina dos Santos

jessica

2 de ago. de 2014

Eu queria saber sobre a pluralidade. Me ajuda e coloca aqui

Resposta do Portal Cursos CPT

5 de ago. de 2014

Olá, Jéssica!

Agradecemos sua visita e comentário em nosso site.

Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN, entre os objetivos gerais da pluralidade cultural como tema transversal para o ensino fundamental está o de contribuir para a construção da cidadania "na sociedade pluriétnica e pluricultural". Tendo em vista, é proposto o desenvolvimento das seguintes capacidades:

- conhecer a diversidade do patrimônio etnocultural brasileiro, tendo atitude de respeito para com pessoas e grupos que a compõem, reconhecendo a diversidade cultural como um direito dos povos e dos indíviduos e elemento de fortalecimento da democracia;

- valorizar as diversas culturas presentes na constituição do Brsil como nação, reconhecendo sua contribuição no processo de constituição da identidade brasileira;

- reconhecer as qualidades da própria cultura, valorizando-as criticamente, enriquecendo a vivência de cidadania;

- desenvolver uma atitude de empatia e solidariedade para com aqueles que sofrem discriminação;

- repudir toda discriminação baseada em diferenças de raça/etnia, classe social, crença religiosa, sexo e outras características individuais ou sociais;

- exigir respeito para si, denunciando qualquer atitude de discriminação que sofra, ou qualquer violação dos direitos de criança e cidadão;

- valorizar o convívio pacífico e criativo dos diferentes componentes da diversidade cultural;

- compreender a desigualdade social como um problema de todos e como uma realidade passível de mudanças.

Atenciosamente,

Ana Carolina dos Santos

k

24 de mai. de 2014

Pluralidade cultural e construção de identidade

Resposta do Portal Cursos CPT

26 de mai. de 2014

Olá, Kelma!

Agradecemos sua visita e comentário em nosso site.

Para mais informações sobre pluralidade e construção de identidade cadastramos seu e-mail para receber nosso boletim informativo.

Atenciosamente,

Ana Carolina dos Santos

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