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Metodologia de ensino individual livre

A metodologia de ensino individual livre, entre todas as metodologias de ensino individualizado, é a menos direcionada pelo professor, com menor nível de supervisão, na qual o estudante tem o mais alto nível de liberdade de ação e de autoavaliação

Metodologia de ensino individual livre

 

O ensino individual livre é a forma mais autônoma que aluno tem para desenvolver. Entretanto, o estudo livre não pode ser encarado como atividade sem nenhum tipo de direção ou orientação. Sem direcionamento, o estudo livre tem resultados muito menos satisfatórios. Se os estudos supervisionados podem ser encarados como a forma mais básica de ensino centrado no aluno, porque são rotineiros e de aplicação simples, os estudos livres podem ser vistos de forma contrária.  Isso ocorre porque, enquanto os estudos supervisionados representam o primeiro passo para o desenvolvimento da autonomia dos alunos, tendo como característica a supervisão constante do professor, os estudos livres ocorrem quase sem supervisão.

Liberdade de ação e autoavaliação

A metodologia de ensino individual livre, entre todas as metodologias de ensino individualizado, é a menos direcionada pelo professor, com menor nível de supervisão, na qual o estudante tem o mais alto nível de liberdade de ação e de autoavaliação.

Princípios do ensino livre

Existem alguns princípios, relacionados diretamente aos estudos livres, que, por sua vez, estão diretamente relacionados ao processo de ensino e aprendizagem autônomos, como uma estratégia centrada no aluno. São eles:

-Aprender a agir;
-Exercitar formas de agir;
-Optar por tipos de atividades de possibilidades de ação;
-Fortalecer a disposição de agir;
-Desenvolver possibilidades de elaboração e estruturação do conhecimento, com pouca interferência do professor;
-Desenvolver confiança em sua capacidade de aprendizagem;
-Exercitar a predisposição ao trabalho de estudar/aprender.

Os estudos livres podem ser classificados como a forma mais avançada de estudos autônomos.

Por suas características, os estudos livres podem ser classificados como a forma mais avançada de estudos autônomos.

Forma mais avançada de estudo autônomo

Por suas características, os estudos livres podem ser classificados como a forma mais avançada de estudos autônomos. Essa forma de trabalhar pode ser desenvolvida a qualquer tempo, mesmo no período inicial de adoção do estudo centrado no aluno. Porém, é válido destacar que tal metodologia alcançará os melhores resultados quando a turma já estiver habituada a buscar o conhecimento autonomamente, com tranquilidade.

Ênfase na liberdade de escolha do aluno

Nos estudos livres, o professor escolhe um grupo de temas, ligados a um conteúdo estudado, dando aos alunos a liberdade de escolher o tema e a forma de estudá-lo. Os estudos livres têm como principal característica a ênfase na liberdade de escolha. Partem do pressuposto de que, se a pessoa tem a liberdade de escolher o que gostaria de estudar, certamente, estará mais motivada a buscar informações e construir o conhecimento. Porém, é importante destacar que aluno não irá simplesmente escolher um tema aleatoriamente, de forma livre e sem a participação do professor.

O professor oferece alternativas de atividades orientando o aluno

Na verdade, dentro de um conteúdo curricular proposto, são os professores que oferecerão aos alunos as alternativas de atividades referentes ao tema a ser trabalhado. Em outras palavras, o professor oferecerá, como alternativa a cada aluno, diversos tipos de atividades, como uma apresentação usando Data show, um texto escrito, um debate, um seminário e, ou uma bateria de exercícios. O tipo de atividade, inclusive, poderá variar com a disciplina trabalhada e as condições locais. O aluno deverá escolher uma delas e será estabelecido um prazo para que a tarefa seja cumprida.

As atividades propostas podem ser estruturadas em etapas

As atividades propostas, dentre as quais os alunos farão escolhas pessoais, também podem ser estruturadas em etapas. Se a disciplina é matemática, e o conteúdo a ser trabalhado, as grandezas e medidas, o professor poderá oferecer um texto mais básico, com o tema “volume”, por exemplo.

Primeira etapa

Inicialmente, esse mesmo conceito deverá ser trabalhado de forma introdutória em sala de aula, como ponto de partida para a aprendizagem. Depois, o professor pode propor que cada aluno escolha um objeto conhecido, entre diversos oferecidos, o qual será medido e terá seu volume calculado de forma prática.

Devem ser utilizados objetos conhecidos da turma como tijolos, paralelepípedos, cubos, entre outros. Simplesmente utilizando uma régua ou uma fita métrica, os alunos irão medir e calcular, individualmente, o volume do objeto escolhido, fazendo a autocorreção ou a correção com o professor.

No ensino livre, o  professor oferecerá aos alunos diversos tipos de atividades.

No ensino livre, o  professor oferecerá aos alunos diversos tipos de atividades, como um texto escrito, um seminário ou uma bateria de exercícios.

Segunda etapa

Como base nos dados obtidos na primeira etapa de trabalho individual, o professor poderá propor algumas situações, na segunda etapa, também contextualizadas à realidade dos alunos. Por exemplo: calcule o espaço necessário na carroceria de um caminhão para transportar um determinado número de tijolos ou paralelepípedos, conforme o objeto escolhido pelo aluno.

Terceira etapa

Em uma terceira etapa, avançando no estudo do mesmo conteúdo, o professor poderá oferecer um novo texto, abordando, por exemplo, o volume de objetos de formas mais complexas. Como tarefa livre sobre esse conteúdo, cada aluno deverá escolher um determinado objeto e, mais uma vez, medir e, se necessário, calcular o seu volume, utilizando a metodologia proposta pelo texto que foi estudado previamente.

A importância das avaliações para verificação dos resultados

A avaliação que permitirá ao aluno escolher pela continuidade do estudo ou pelo reinício das atividades para recuperação poderá ser feita com base em ferramentas de autocorreção ou autoavaliações. Porém, é importante destacar que o professor deverá fazer avaliações periódicas, para verificar o resultado dos estudos livres, acompanhando a evolução da turma na aprendizagem de um conteúdo específico.

Com os dados dessa avaliação, os próprios alunos poderão reorientar sua forma de trabalhar, assim como o professor poderá aperfeiçoar a forma como conduz os estudos livres.

Estudo livre: parte integrante do processo de ensino e aprendizagem

Nos estudos livres, mais do que nunca, a avaliação deve ser encarada pelo professor e pelos alunos como parte integrante do processo de ensino e aprendizagem, ao contrário do que possa parecer, considerando o elevado grau de autonomia dessa estratégia. Trata-se de um elemento fundamental, que ajuda a direcionar e a aperfeiçoar o ensino, assim como as demais metodologias utilizadas.

Por Andréa Oliveira.

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