A água é um componente essencial do organismo humano, que participa ativamente dos processos metabólicos; por isso, o ser humano absorve cerca de 2,2 litros de água por dia. O consumo para atender às necessidades básicas por pessoa/dia varia entre 30 e 200 litros, nas áreas rurais, podendo chegar a até 350 litros nos grandes centros urbanos. Essa variação é explicada por fatores sociais, políticos e econômicos relacionados com o grau de desenvolvimento da comunidade, a qualidade, o custo de captação e o tratamento da mesma.
A disponibilidade de água de boa qualidade constitui verdadeiro desafio em muitas regiões mundiais, com significativa repercussão no campo social e econômico. Se, por um lado, ela representa um elemento de vital importância, por outro pode exercer significativa influência na transmissão de muitas doenças. Normalmente, a população dos meios urbanos recebe água tratada por empresas estaduais de saneamento básico. Entretanto, no meio rural, esse benefício se torna mais difícil.
As nascentes são fontes naturais de água subterrânea muito comuns nas áreas rurais que podem ser utilizadas para consumo humano, bem como as águas superficiais, obtidas de mananciais de superfície, representadas pelos córregos, rios e represas.
Em função do tipo de uso, essas fontes devem receber um tratamento específico. Assim, temos exigências mais rígidas quanto ao teor de cálcio, magnésio, ferro, manganês e outros elementos químicos, quando a água se destina às indústrias. Por outro lado, as exigências sanitárias para águas de bebida destinadas ao homem e a animais obedecem a outros parâmetros de qualidade. Portanto, os objetivos do tratamento podem ser agrupados em sanitários, relacionados com prevenção de doenças e aplicação de iodo e flúor na água; econômicos, como no caso de implementação de indústrias, irrigação e redução de gastos hospitalares; e estéticos, para a remoção de turbidez, cor, matéria orgânica, sabor e odor desagradáveis.
Todas as informações para tratar a água em propriedades rurais, deixando-a própria para seu destino de consumo, estão presentes no curso Tratamento de Água no Meio Rural, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas. No mesmo, Francisco Cecílio Viana, professor de saneamento da Escola de Veterinária da UFMG, explica quais são as fontes subterrâneas e superficiais de água e como se dá o ciclo hidrológico. Ensina quais são as principais fontes de contaminação da água, como fazer a escolha de mananciais e realizar o tratamento de águas superficiais e subterrâneas para atender propriedades rurais, bem como pequenas e médias comunidades rurais.
Após fazer o curso e ser aprovado na avaliação, o aluno recebe um certificado de conclusão emitido pela UOV – Universidade On-line de Viçosa, filiada mantenedora da ABED – Associação Brasileira de Educação a Distância.
A água utilizada pelo homem e pelos animais, para os diversos fins, deve possuir determinados atributos que possibilitem uma garantia real à saúde. Estudos epidemiológicos têm demonstrado a redução de inúmeras doenças, a partir da melhoria das condições de saneamento básico, especialmente água e esgoto.
Na seleção do manancial de água é fundamental analisar os fatores ambientais, os riscos potenciais de contaminação/poluição, a proteção existente em relação ao manancial, a geologia/topografia da área, a avaliação de alguns parâmetros qualitativos e quantitativos, o custo desde a captação à distribuição, e a participação comunitária. É importante manter em dia a vigilância das condições de proteção do manancial, bem como fazer o monitoramento da qualidade da água, por meio de exames laboratoriais.
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