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Como proteger os currais contra os raios?

Sistema largamente utilizado para reduzir os riscos de acidentes com os raios nas fazendas é a implantação de para-raios, protegendo pessoas, animais e estruturas, como os currais

Curral bovino


As descargas atmosféricas, também conhecidas como raios, incidem preferencialmente nos pontos mais altos do relevo, pois nestes locais a distância entre a nuvem e a terra torna-se menor. Entretanto, é muito comum a ocorrência de raios nos locais descampados. Sendo assim, a implantação de sistemas de proteção contra raios justifica-se, principalmente em locais onde pessoas e animais possam estar presentes. Além disso, é importante instalar estes sistemas também nas edificações valiosas, como unidades armazenadoras. Estas edificações, se atingidas por raios, poderão ser destruídas, causando sérios prejuízos. Um sistema largamente utilizado para reduzir os riscos de acidentes com os raios é a implantação de para-raios nas cidades e fazendas. Portanto, o para-raios consiste em um sistema que tem por finalidade conduzir as descargas elétricas do raio para a terra, por um caminho de baixa resistência elétrica, evitando acidentes com pessoas e animais e sem causar danos às estruturas protegidas.

I- Implantação de para-raios em currais de madeira


Os currais, tanto de madeira como de cordoalha, precisam ser equipados com sistemas de proteção contra raios. A proteção dos currais de madeira é feita instalando-se um para-raios tipo Franklin, do lado de fora do curral, a um metro de distância da cerca. Normalmente, utiliza-se o poste de madeira, de lei ou madeira tratada, por ser um dos sistemas mais econômicos e de boa durabilidade. Além disso, instala-se também uma malha fechada de aterramento, que é feita com cordoalha de cobre, com bitola mínima de 35 mm2, enterrada a pelo menos 60 cm de profundidade.

Segundo professor Nelson Fernandes Maciel,  “O pára-raios tipo Franklin é constituído por dispositivos de pontas que são instalados próximos ou sobre as edificações criando uma região imaginária de proteção. Esta região imaginariamente delimitada no espaço possui o formato de um cone. Quanto maior a altura (h) do dispositivo de pontas, maior será a zona de proteção deste para-raios”.

- Condutor de decidas

O condutor de descidas do para-raios é conduzido até a malha de aterramento, onde é conectado através de conectores cobreados. A partir de três metros de altura acima do nível do solo até a malha de aterramento, o condutor de descidas deverá ser protegido por eletroduto rígido de PVC, de 50 mm de diâmetro para reduzir o risco de acidentes.

- Haste de aterramento

Pelo menos nos cantos do curral, deve-se cravar uma haste de aterramento, cobreada ou de ferro galvanizado, que deverá ser conectada à malha de aterramento. É sempre recomendável fazer interligações internas com cordoalha de cobre, de mesma bitola, também enterrada, no mínimo, a 60 cm de profundidade.

II- Implantação de para-raios em currais de cordoalha de aço


Os currais de cordoalha de aço normalmente não precisam ser equipados com para-raios. Para fazer a proteção desses currais, basta interligar as cordoalhas das cercas a uma malha de aterramento, também constituída de cordoalha de cobre, com seção mínima de 35 mm2 e enterrada a pelo menos 60 cm de profundidade, em malha fechada. O número de interligações que devem ser feitas entre as cercas do curral e a malha de aterramento dependerá do perímetro do curral, sendo que não deverá existir distâncias superiores a 20 metros entre uma interligação e outra. Além disso, nas conexões entre os condutores de descida e a malha de aterramento, deve-se cravar hastes de aterramento. Neste caso, também é recomendado que se faça interligações internas na malha de aterramento para aumentar a eficiência do sistema.

- Distância entre as cordoalhas

A distância entre as cordoalhas nos currais construídos em terrenos arenosos ou destinados ao confinamento de animais de alto valor comercial deve ser de, no máximo, cinco metros. Já, para os currais construídos em solos argilosos ou destinados ao manejo de animais de baixo valor, esta distância poderá ser de até 20 metros.


Por Silvana Teixeira.

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Comentários

Cleverson Vidal de Paulo

15 de out. de 2019

Sou eletricista , quero receber um livro informando todos os macetes para instalação de spda em Currais e cercas.

Resposta do Portal Cursos CPT

16 de out. de 2019

Olá, Cleverson

Tudo bem?

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Erika Lopes

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