Criação de cavalos: equipamentos necessários à montaria

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Antes de o cavaleiro partir, de fato, para a montaria, deve ter conquistado a confiança do cavalo. Somente assim, o animal permitirá a aproximação e a monta. Esse início de convivência é uma relação de ganho e confiabilidade, afirma Dr. Haroldo Vargas Leal Júnior, professor do Curso a Distância CPT Aprenda a Montar e Lidar com Cavalos.

Para lidar com cavalos a primeira coisa é gostar, amá-los. A segunda é ter a sensibilidade suficiente para entendê-los, interpretá-los. Em seguida, virão outros itens como persistência autoconfiança, vigor físico, coragem e conhecimento teórico. Quanto à experiência, esta virá com o tempo.

Conheça, agora, os equipamentos necessários à monta nos equídeos:

Manta - Cada esporte exige mantas de estilos e modelos diferenciados. As mantas para prova de rédeas são maiores. As mantas próprias para selas inglesas têm o mesmo formato das selas.

Sela - Podemos dividir as selas em cinco tipos básicos: A sela americana ou western, a sela inglesa, a sela australiana, as selas regionais e as selas de enduro, cada qual com sua finalidade.

Cabresto - O cabresto tem a função de facilitar o manejo e condução do cavalo nas mais variadas situações. Para os potros o cabresto ideal é o de fita larga que causa muito menos lesão na pele. Mas podemos encontrar, em casas especializadas, cabrestos de vários materiais diferentes como de cabo de aço revestido com plástico para usar em animais mais nervosos ou de couro com adornos de prata para apresentação em exposições.

Cabeçada - Cabeçada é o conjunto que ajustado à cabeça do cavalo sustenta a embocadura. Há cabeçadas com testeiras, e outras apenas uma alça que é passada por trás da orelha do cavalo. As cabeçadas são encontradas de vários materiais diferentes. A mais simples é a melhor para o cavalo. Existem cabeçadas específicas de algumas provas equestres como a de vaquejada e a cabeçada hípica para animais de hipismo.

Embocaduras - Embocadura consiste em qualquer coisa que passe pela boca do cavalo, e tenha contato com as mãos do cavaleiro através das rédeas. Quanto mais fina é uma embocadura, mais pesada será sua ação. A embocadura tem a função de dominar o animal, fazendo com que ele entenda o que o cavaleiro deseja e dê respostas aos comandos. A escolha da embocadura correta é um dos grandes segredos da arte da equitação. As embocaduras são divididas em três grupos principais: o bridão, o freio bridão e o freio.

- Bridão: o bridão consiste numa embocadura articulada no centro com duas argolas laterais, onde prendemos as rédeas e a cabeçada. Quanto maior a curva dos braços do bridão e quanto mais apertada a articulação, menos cortante será a ação do quebra-nozes na língua. Para muitas associações de raça, o bridão deve ter argola com medidas entre 5 a 10 cm e os bocais têm que ser arredondados e lisos com diâmetro mínimo de 0,8 cm e compostos de 2 ou 3 partes.

- Freio-bridão: o freio bridão é uma embocadura intermediária. É utilizada no treinamento antes de se introduzir o freio. Ele possui a articulação dos bridões e as hastes dos freios.

- Freios: o freio é uma embocadura de metal rígido, usada em animais em adiantado estágio de equitação. Muitas associações possuem em seu regulamento medidas para uso de freios e bridões. Constitui-se de duas hastes verticais, ligadas entre si por um travessão fixo, chamado bocal, e uma barbela. Ele atua sobre a barra, a língua, a nuca, a hafe e o palato do cavalo. É rígido, e sua pressão leva o animal a manter a cabeça mais perto do pescoço, mais baixa. Quanto mais fino for o bocal e mais apertada estiver a barbela, mais violenta será a ação do freio.

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Por Silvana Teixeira.