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Avanços e estruturação do biodiesel no Brasil

No país, predomina a produção da soja com alta tecnologia e em grandes propriedades, principalmente na região do Cerrado

O Brasil, por sua dimensão continental e diversidade de solos e clima, tem uma aptidão para produzir diversas culturas de oleaginosas.

O primeiro segmento à montante da cadeia produtiva do biodiesel, obtido a partir de oleaginosas, é o setor agrícola, que engloba a produção de diferentes plantas oleaginosas. Esse setor, por si, é parte do complexo agroindustrial de produção de óleo vegetal.

Seus agentes principais são: as indústrias de insumos à produção agrícola, como fertilizantes, defensivos, sementes, mão de obra, equipamentos, implementos e máquinas; os produtores rurais propriamente ditos, que variam em escala de produção, capacidade produtiva e situação socioeconômica conforme a região geográfica e o tipo de oleaginosa cultivada; e as usinas extratoras/esmagadoras de óleo vegetal. Como agentes secundários, podem-se citar os serviços de: instituições de pesquisa, financeiras, assistência técnica, distribuidores, e o governo que participa em todos esses serviços buscando garantir a estrutura e a coesão dessa cadeia.

O Brasil, por sua dimensão continental e diversidade de solos e clima, tem uma aptidão para produzir diversas culturas de oleaginosas. O Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento definiu um zoneamento agrícola de risco climático que mostra a potencialidade de cada unidade federativa para as principais oleaginosas.

Nesse cenário, predomina a produção da soja com alta tecnologia e em grandes propriedades, principalmente na região do Cerrado, apesar do baixo rendimento de óleo por hectare, seguida pelo algodão e pelo girassol. Outras oleaginosas com maior rendimento por área, como a mamona, a palma, o pinhão manso e a macaúba ainda são produzidas em escala muito menor. Segundo a ANP, em torno de 80% do biodiesel nacional foi produzido a partir do óleo de soja em 2010, 14% de sebo bovino, 4% de óleo de algodão e 2% de outras fontes (COELHO, 2010). Entretanto, esse cenário tende a mudar conforme avancem as pesquisas, a estruturação da rede de distribuição do setor e a viabilização da produção de novas oleaginosas.

No complexo agroindustrial de oleaginosas, no Brasil, inserem-se, paralelamente ao biodiesel, as refinarias  de óleos comestíveis (soja e girassol), as fábricas de ração animal (algodão e amendoim) e indústrias químicas e farmacêuticas (mamona), que já representam uma capacidade instalada de extração de óleo bruto, sendo que a maior concentração dessas esmagadoras está na Região Sul, principalmente no Estado do Paraná.

Segundo a ANP, em torno de 80% do biodiesel nacional foi produzido a partir do óleo de soja em 2010.

Quanto à distribuição, no Brasil, as oleaginosas são tradicionalmente transportadas pelo modal rodoviário, o que já é um sinal de ineficiência logística. Transportam-se mais de 70% das oleaginosas, que é um produto básico de baixo valor específico, por longas distâncias e vias mal conservadas (do Centro-Oeste ao Sul-Sudeste), por um modal de maior custo.

Atualmente, com essa preocupação em otimizar o escoamento da produção do Cerrado, têm-se desenvolvido os corredores multimodais que são canais de distribuição que combinam rodovias, hidrovias, como a do Rio Madeira, do Tocantins e do São Francisco, e ferrovias, como a Carajás, a Norte e a Transnordestina (com trechos em construção). Entretanto, esse tipo de integração ainda é incipiente, dependendo de investimentos federais.


* Marcelo de Lino Vieira, zooctenista, mestre em zootecnia, chefe do Departamento de Promoção Agrária da Secretaria de Agricultura de Viçosa, pós-graduando em Gestão e Análise Ambiental pela Univiçosa
* Henrique Simonini, administrador de empresa, chefe do setor de Arte e Publicidade da empresa CPT – Centro de Produções Técnicas, pós-graduando em Comunicação Empresarial, Publicidade e Marketing pela Univiçosa
* Ariádine Morgan, jornalista, editora - chefe do Portal de Informações do CPT – Centro de Produções Técnicas, pós-graduanda em Comunicação Empresarial, Publicidade e Marketing pela Univiçosa

Bibliografia Consultada:


COELHO, L. F. Biodiesel situação atual e perspectivas para o Brasil. In: Simpósio Estadual de Agroenergia (Painel). Pelotas/RS, 2010. Disponível online em: <http://www.cpact.embrapa.br/eventos/2010/simposio_agroenergia/palestras/10_terca/Tarde/Luiz%20Fernando/RS%20-%20Simposio%20Energia%20-%20Biodiesel%20ANP%2010-08-10.pdf> (última consulta em: 22/10/2010)

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