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Morango orgânico: tratos culturais

É necessário que se retire, manualmente, as folhas velhas e as folhas que apresentam sintomas de doenças para o sucesso da cultura do morango

 

Morango orgânico

O morango orgânico tem sabor mais adocicado, é tenro e bastante saboroso

No Brasil, a Associação de Agricultura Orgânica - AAO, desde 1989 vem trabalhando em defesa da produção de alimentos de alto valor nutritivo, obtidos sem a utilização de agrotóxicos e fertilizantes químicos. No setor público, a Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo, reconhecendo a expansão e importância deste tipo de agricultura, mantém permanentemente uma Comissão Técnica Estadual específica para assuntos ligados à agricultura com bases orgânicas.

“Com relação à cultura do morango, em recente levantamento realizado pelo IAC, junto a um grupo de agricultores orgânicos, ficou demonstrado que a cultura vem se expandindo, pois estes utilizam o cultivo de morango orgânico como forma de atividade que contempla diversificação e rotação de culturas no processo de produção de alimentos”, afirmam Afonso Peche Filho e José Dahir Porto De Luca, professores do curso Produção de Morango Orgânico, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas.

Replantio, controle do mato e profilaxia

 

É um conjunto de operações simultâneas que, normalmente, ocorrem ainda na primeira quinzena após o plantio das mudas. O operador caminha ao longo do canteiro, controlando a sementeira do mato, com pequenas ferramentas. Ao mesmo tempo, retira-se as folhas mortas e debilitadas das mudas pegas, bem como retira-se as mudas mortas ou muito debilitadas, substituindo-as por mudas novas, grandes e sadias. É uma atividade importante, pois há recomposição do stand. Se necessário, por volta de vinte e cinco dias, essa operação é repetida.

Colocação do filme plástico ou cobertura morta

 

Essa operação ocorre, normalmente após o pegamento definitivo das mudas replantadas. É realizada após a última operação de replantio e controle do mato. Eis os detalhes operacionais para a colocação eficiente do filme plástico no canteiro de morango:

 

  •   esticar, uniformemente, o filme plástico;

  •   evitar dobras ou ressaltos;

  •   prender as laterais com grampos, confeccionados, preferencialmente, com bambu;

  •   após fixar o plástico, nas laterais do canteiro, cobrir os corredores com material orgânico ;

  •   utilizar lâmina de barbear ou estiletes para cortar o plástico;

  •   abrir pequenas fendas, em forma de cruz, cortando somente o suficiente para manipular as plantas;

  •   encaixar, perfeitamente, o plástico embaixo das folhas próximas do solo;

  •   cortar o plástico sem ferir as plantas;

  •   desinfecção constante do aparelho cortante.

Furação do plástico nas entreplantas

 

Furar a cobertura plástica, nas entrelinhas do plantio, é uma prática usual e tem a finalidade de auxiliar na infiltração de água e, principalmente, propiciar condições de colocar o fertilizante em cobertura corretamente. Eis algumas dicas para a função das entrelinhas:

 

  •   os furos devem ser sempre redondos, pois auxiliam a prevenção contra rasgos causados pelo vento;

  •   diâmetro por volta de 5 cm, se adequado para receber a medida de fertilizante e água;

  •   utilizar um cano ou bambu com a borda afiada como furador;

  •   uniformizar o diâmetro dos furadores;

  •   treinar os operadores;

  •   desinfectar o furador constantemente.

Controle do mato e retirada de folhas velhas

 

O controle do mato que nasce junto à muda do morango, ou seja, entre a planta e o pequeno espaço que separa o plástico e a planta, é feito, manualmente, e simultâneo à uma prática profilática, que é a retirada manual de folhas velhas e folhas com sintomas de doenças. Em estágios mais avançados, a prática de profilaxia contínua aliada à eliminação dos estolhos ou cipós que, porventura, apareçam tirando a força da frutificação.

 

Nematoides

Três grupos têm sido citados como nocivos ao morangueiro:

 

  •   Os nematoides que atacam raízes, produzindo galhas, geralmente, menores do que aquelas de outras plantas. Pertencem ao gênero Melodogyne. Eles prejudicam pouco o morangueiro, pois os casos de danos severos são raros, a não ser quando a cultura anterior foi muito atacada por esse nematoide. O mal maior é que as mudas infestadas irão levá-lo a outras áreas;

  •   Os nematoides que atacam as folhas novas do morangueiro parecem pouco frequentes no Estado de São Paulo. A primeira constatação foi feita pelo Prof. L.G. Lordello, em 1953, em Monte Alegre do Sul. Pertencentes ao gênero Aphelenchoides, proliferam nas folhas novas, tornando-se reduzidas e mal formadas, propagando-se pelas mudas de plantas infestadas, que produzem pouco e, às vezes, morrem. Se houver suspeitas de serem atacadas por esse nematoide, as folhas devem ser eliminadas e queimadas;

  •   Foi também constatada, em plantações de morangueiro do Estado de São Paulo, a presença de nematoides das espécies Pratylenchus brachyurus e Pratylenchus sp., constituindo grave problema, pois, não apresentando sintomas tão claros, como no caso das espécies do gênero Meloidogyne, quais sejam as galhas, geralmente, presentes nas raízes das plantas atacadas, muitas vezes, passam despercebidos. Da mesma forma, os efeitos de sua presença nas culturas são, erroneamente, atribuídos a deficiências minerais do solo ou a outros fatores.

Com relação ao controle de nematoides, é muito interessante analisar os seguintes passos:

 

  •   Medidas preventivas, visando evitar a infestação das glebas ainda livres desses organismos destruidores;

  •   Práticas culturais, com especial referência à rotação de culturas. Arar o solo e, depois, gradear, várias vezes, para expô-lo à ação do sol;

  •   Tratamento do solo por solarização é de grande interesse, particularmente em viveiros, para garantir produção de mudas sadias, porém, poucas informações existem a respeito;

  •   Seleção de variedades, visando obter resistência.

Confira mais informações, acessando os cursos da área Agricultura Orgânica.

 

Por Andréa Oliveira

 

 

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