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Biofertilizante por Compostagem Líquida Contínua (Biogeo) - produção e utilização

O processo de Compostagem Líquida Contínua (CLC) é um método de produção de biofertilizante baseado na sua compostagem (fermentação) continuada em um mesmo tanque

Biofertilizante por Compostagem Líquida Contínua (Biogeo) - produção e utilização

 

O processo de Compostagem Líquida Contínua (CLC) é um método de produção de biofertilizante, um meio vivo, que chamamos de biogeo e pode ser realizado pelo próprio agricultor. Trata-se de um tônico resultante da fermentação aeróbica e anaeróbica da matéria orgânica (esterco de gado), enriquecida com minerais insolúveis em meio líquido, apresentando, ao final do processo, uma grande atividade microbiana natural, rica em energia biossintética (entrópica). A importância de se utilizar o biofertilizante como “adubo foliar” está na diversidade dos nutrientes minerais potencializados e disponibilizados às plantas, atuando, assim, na nutrição vegetal. Recomenda-se a pulverização do biofertilizante em todas as fases fisiológicas da cultura (brotação, vegetação, florescimento, frutificação etc) e, também, nas fases de estresse (climático, pós-colheita etc.). Os biofertilizantes, como meio vivo, contêm células vivas ou latentes de cepas microbianas (bactérias, leveduras e fungos filamentosos) e são ricos em metabólitos (micro e macromoléculas) tais como: enzimas, antibióticos, vitaminas, toxinas, fenóis e outros voláteis, ésteres e ácidos, inclusive de ação fito-hormonal.

O biofertilizante pode ser produzido em caixas de fibrocimento ou plásticas. O fundo e as laterais devem ser revestidos com lona

O biofertilizante pode ser produzido em caixas de fibrocimento ou plásticas. O fundo e as laterais devem ser revestidos com lona

Processo de produção do Biogeo

O biofertilizante pode ser produzido em caixas de fibrocimento ou plásticas, para volumes de até 1.000 L. Para volumes maiores que 1.000 L, deve ser feita uma “piscina”, diretamente no solo, com as dimensões do volume que se quer obter. A profundidade deve ser, no máximo, de 1 m. O fundo e as laterais devem ser revestidos com lona plástica. O tanque deve ficar descoberto e ser localizado em área ensolarada.

1. Cálculo do volume do tanque

Para dimensionar o volume do tanque, deverá ser considerado um consumo diário de biofertilizante de no máximo 10% da sua capacidade. Por exemplo: para um consumo diário de 100 L de biofertilizante, o tanque deverá ter volume de 1.000 L.

2. Início da CLC

Para início da produção de biofertilizante, adicionam-se os seguintes componentes, com respectivas proporções, para produção de 1.000 L de biofertilizante:

• 50 kg de Microgeo;

• 200 L de esterco de gado; e

• Água para completar o volume de 1.000 L.

Deve-se agitar a mistura duas vezes ao dia, com um rodo feito com borracha de pneu ou de madeira

Deve-se agitar a mistura duas vezes ao dia, com um rodo feito com borracha de pneu ou de madeira

Após colocar os componentes no tanque, nos dias seguintes, deve-se agitar a mistura duas vezes ao dia, com um rodo feito com borracha de pneu ou de madeira. Ao fazer a agitação com o rodo de forma profunda será possível determinar a espessura da camada orgânica depositada no fundo do tanque. Assim, verifica-se a necessidade de fazer a reposição do esterco de gado e de outros materiais orgânicos, para a manutenção do processo CLC. Pode-se iniciar o uso do biofertilizante com aproximadamente 15 dias, após a mistura inicial dos insumos.

3. Manutenção da CLC

Para manter a compostagem em meio líquido de forma contínua, contabilizar diariamente o volume de biofertilizante consumido, repondo no tanque os insumos nas seguintes proporções:

- Microgeo: para cada 40 L de biofertilizante usado, repor 1 kg de Microgeo. O intervalo de reposição do Microgeo poderá ser semanal ou até mensal, ou seja, fazem-se intervalos menores, quanto maior o volume de biofertilizante utilizado. Por exemplo: se a cada sete dias são consumidos 400 L de biofertilizante, em um tanque de 1.000 L, devem ser repostos 10 kg de Microgeo em uma semana.

- Esterco de gado: adicionar um volume de esterco de gado suficiente para manter a mesma proporção biomassa/água do início do processo (20%), sempre que se verificar, com a ajuda do rodo, a diminuição da camada orgânica no fundo do tanque.

- Água: a reposição de água (não clorada) no tanque é feita em função do somatório do volume de biofertilizante consumido, da evaporação e das chuvas. O volume de água a ser adicionado deverá ser suficiente para a manutenção do volume inicial do biofertilizante. Para isso, recomenda-se marcar o nível do biofertilizante logo após o seu preparo. A frequência de reposição poderá ser diária (usando um registro com boia), ou até mensal, também em função do volume de biofertilizante utilizado.

O borbulhamento dos gases indica que a produção está ativa

O borbulhamento dos gases indica que a produção está ativa

4. Recomendações complementares para a produção do biofertilizante

Deve ser usado esterco de gado confinado, leiteiro etc, como fonte de carbono. Pré-misturar o Microgeo em água, e adicionar no tanque, ao mesmo tempo em que se agita com o rodo. Agitar duas vezes ao dia, com o rodo, dissolvendo a camada orgânica sobrenadante, ou no fundo do tanque, liberando os gases produzidos. A temperatura ambiente ideal de produção varia de 25 a 32º C. O borbulhamento dos gases indica que a produção está ativa. O biofertilizante estará pronto com aproximadamente 15 dias, após a mistura inicial dos insumos. Coar o biofertilizante para seu uso em pulverização. Na pulverização, usar como adesivo de 0,1 a 0,2% de melaço. Um biofertilizante ativo, que se mantém em processo de fermentação, apresenta na superfície uma espuma branca ou esverdeada, indicando a presença de algas, não tem cheiro de putrefação, e sim de produto apenas fermentado. Ele atrai abelhas e a mosca asa delta na sua superfície.

Utilização do biogeo

Pulverização em baixa vazão no solo, sobre as ervas espontâneas roçadas ou restos de cultura

Pulverização em baixa vazão no solo, sobre as ervas espontâneas roçadas ou restos de cultura

a) Pulverização em baixa vazão no solo, sobre as ervas espontâneas roçadas ou restos de cultura, com o biofertilizante na diluição de 10% em água no inverno e 50% em água no verão.

b) Pulverização do biofertilizante nas plantas, em baixa vazão, com diluição de 0,5% a 1% em água, para hortaliças e flores, e de 1% a 5% diluído em água para as demais culturas.

c) Nas culturas perenes, recomenda-se a pulverização em lados alternados das plantas, permitindo, assim, grande rendimento e baixo custo operacional. Nos períodos secos do ano, usar a dosagem de 1%, diluído em água. Nas demais épocas do ano, recomenda-se a dosagem de 2% a 5% diluído em água.

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Por Silvana Teixeira

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Comentários

Ronildo rosa de oliveira

12 de mar. de 2018

preco

Resposta do Portal Cursos CPT

13 de mar. de 2018

Olá Ronildo,

Nossas consultoras entrarão em contato com mais informações.

Atenciosamente,

Ana Carolina dos Santos

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