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Agricultura natural: máximo proveito do potencial da natureza

Este novo sistema tem como princípio a reciclagem dos recursos naturais e enriquecimento do solo com matéria orgânica e microrganismos

 

Agricultura natural

A agricultura natural se fundamenta no emprego de tecnologias alternativas, que procuram tirar o máximo proveito da potencialidade da Natureza

 

 

A agricultura natural é definida como um sistema de exploração agrícola que se fundamenta no emprego de tecnologias alternativas, que procuram tirar o máximo proveito da potencialidade da Natureza, isto é, da ecologia e dos recursos naturais locais. Este novo sistema tem como princípio a reciclagem dos recursos naturais e enriquecimento do solo com matéria orgânica e microrganismos, considerando que este é o único caminho que pode tornar a exploração agrícola duradoura e racional.

Atualmente, há uma grande preocupação com vulnerabilidade do sistema de produção agrícola, baseado no uso irracional de insumos modernos. Outra marcante preocupação com o sistema de agricultura moderna é a tendência de diminuição da capacidade produtiva do solo, resultante da erosão e da perda de matéria orgânica, da tendência de degradação do meio ambiente e da contaminação dos produtos obtidos por meio do uso abusivo de produtos agroquímicos. Assim surgiu a agricultura orgânica, calcada na busca de sustentabilidade econômica, social e ambiental.

 

“O princípio básico da agricultura natural consiste na liberação plena da potencialidade das forças naturais do solo. Entretanto, os homens são levados a ignorar a verdadeira natureza do solo”, afirmam Shiro Miyasaka, Kunio Nagai e Newton S. Miyasaka, professores do curso Agricultura Natural, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas.

 

Desconhecendo o poder do solo, os agricultores foram levados a aceitar a necessidade do uso de fertilizantes químicos para conduzir sua lavoura. Como resultado, o solo foi se alterando e se degenerando, ao mesmo tempo em que seus poderes regenerativos foram enfraquecendo. Sem perceber que eram aqueles insumos que estavam provocando a degeneração do solo, atribuíam a queda de produtividade agrícola à deficiência de nutrientes químicos e, com isso, aplicavam cada vez um volume maior de adubos químicos, o que provocava maior degradação do solo.

 

Conceito de solo

 

O solo é definido como sendo uma função dos fatores: material original, relevo, clima, tempo e organismos. Entre todos os fatores responsáveis pela formação dos solos, os organismos vivos e os microrganismos são, sem dúvida, os mais importantes entre todos. O homem que, intencionalmente, pode modificar a ação dos fatores, também, faz parte do organismo, bem como todos os seres vivos que vivem e morrem na superfície da terra e dão origem ao que se chama de matéria orgânica, que, depois de decomposta, passa a ser a matéria orgânica do solo.

 

Embasamento na força da natureza

 

A tendência de se explorar o solo de forma indiscriminada tem trazido sérios problemas de ordem ecológica, social e energética, em nível comprometedor à sobrevivência humana. Chegou a hora de iniciar a cruzada em prol de uma agricultura mais humana e sustentável. Felizmente, as tecnologias agrícolas alternativas estão, a cada dia, crescendo em criatividade, credibilidade e aplicabilidade. É hora de se lembrar das leis da Natureza, para melhor direcionar as novas atividades.

 

Quando os homens destroem o solo, as matas se refazem e quando os homens contaminam com o esgoto as águas do mar, estas reagem e trabalham para descontaminar. A ciência vem evidenciando que existem trabalhos de microrganismos e reações bioquímicas nesses fenômenos. Assim, homens sensatos aprendem com a Natureza e direcionam suas atividades para o bem da humanidade.

 

Embasamento nos estudos científicos

 

A agricultura moderna prega o uso intensivo de insumos industriais em todos os países. Principalmente, com a implantação do Programa da “Revolução Verde”. Reagindo a essa situação, surgiu o movimento ambientalista, calcado na agricultura alternativa. Entretanto, como os seus proclamadores foram, em sua maioria, filósofos, não conseguiram, de imediato, conquistar a opinião pública, sobretudo a opinião do mundo científico.

 

Com o passar do tempo, o Departamento de Agricultura dos E.U.A., órgão responsável pela agricultura americana, entendeu a importância de uma agricultura racional e fez publicar um relatório, o famoso “Report and Recommendations on Organic Farming”. Na mesma época, outra entidade americana, de grande prestígio internacional no campo científico, o Conselho Nacional de Pesquisa (National Research Council - NRC) dos E.U.A , publicou um livro intitulado “Agricultura Alternativa”.

 

Fora esses trabalhos de órgãos oficiais, veio também ao público o livro “Primavera Silenciosa”, editado por uma organização não governamental. Essas três publicações vieram, na nossa modesta opinião, demonstrar que a agricultura alternativa não é sonho de nenhum aventureiro. Trata-se de sistema agrícola sério e de extrema significância, que tem fundamentos científicos, em muitos aspectos, e precisa ser tratado com respeito.

 

O importante papel da matéria orgânica

 

A importância da matéria orgânica, dado o papel que desempenha no aumento da produtividade do solo, é reconhecida tanto na prática como nos estudos laboratoriais. Ao ser incorporada, é influenciada pelo manejo do solo, por fatores climáticos, edáficos, fisiológicos, espécies vegetais, tipos de práticas agrícolas, entre outros, para se transformar em matéria orgânica do solo (húmus). Como componente essencial do solo, a matéria orgânica deve ser preservada e mantida em nível adequado, que deve ser de, pelo menos 3 a 5%, dependendo da natureza do solo (os nossos solos, de maneira geral, não chegam a 1%). Em suma, a matéria orgânica do solo, o húmus e os adubos orgânicos influenciam na produtividade agrícola, pelos seus efeitos físicos, químicos e biológicos, e sua interação, em função da natureza dos materiais e do estado de sua decomposição.

 

Um melhor conhecimento sobre o destino da matéria orgânica aplicada ao solo, sobre os mecanismos de sua transformação e reação dos componentes e subprodutos, bem como sobre seus efeitos no solo, poderiam ajudar muito o desenvolvimento do novo sistema de exploração agrícola.

 

Confira mais informações, acessando os cursos da área Agricultura Orgânica.

 

Por Andréa Oliveira

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Comentários

Maria José de Oliveira

13 de mai. de 2013

Gostei imensamente da proposta da agricultura natural. Há um rapaz aqui que utiliza na sua horta com sucesso. Trabalhei na comissão pastoral da terra, e tenho acompanhado agricultores que tentam uma agricultura diferenciada; Pelo menos deixaram os defensivos agrícolas. Nos mutirões de documentação da mulher camponesa (se faz documentos também de homens e jovens) uma política pública do Ministério do Desenvolvimento Agrário e INCRA com parceria com outros órgãos, quando possível participo principalmente neste ano com a campanha permanente contra os agrotóxicos. É estarrecedor no sul de Rondônia a utilização abusiva do agrotóxico. Os pequenos agricultores estão deixando suas propriedades ou arrendando-as p/ fazendeiros para fugir do veneno. Gostaria muito se fosse possível naquela região uma formação relacionada com a agricultura orgânica. Aqui nas imediações de Porto Velho, estou tentando embora sem muito conhecimento. Por isso peço que me enviem o vídeo agricultura natural.Quem sabe seja possível se estender para aquela área.

Resposta do Portal Cursos CPT

14 de mai. de 2013

Olá, Maria José!

Agradecemos sua visita e comentário em nosso site.

Para mais informações sobre o curso Agricultura Natural nossas consultoras entrarão em contato.

Atenciosamente,

Ana Carolina dos Santos

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